sábado, 29 de agosto de 2009

Parasitas Sociais


Como sanguessugas eles vivem
De sugar o sangue de quem quer viver
Causando a destruição de vidas
Que só sabem o que é sofrer .

Morcegos de hábitos noturnos
Causam mazelas na sociedade
Tirando o pão da boca de crianças
Que tentam sobreviver nas ruas da cidade.

Parasitas sociais eleitos pelo povo
Mas que deles só sabem sugar
Com promessas mirabolantes
Conseguem ao poder chegar.

Uma vez no poder
Exercem com dureza a dominação
Atacando as funções de seus hospedeiros
Deixando-os miseráveis no chão.

Concietizemo-nos dessa realidade
E reivindiquemos um novo realismo
Com pessoas que façam políticas verdadeiras
Para exterminarmos de vez o parasitismo.


Odair...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Presságio - Algumas considerações a respeito do filme.


Ontem assisti ao filme Presságio. Desde o seu lançamento nos cinemas vinha planejando assísti-lo por duas razões. A primeira pelo fato de ser um filme com Nicolas Cage. Quase todos os filmes que o cara faz tem uma idéia interessante. A segunda, e talvez mais importante, pelo fato de ser um filme com tema do fim do mundo. Uma das teorias que mais me cativa.

Pois bem, o filme é bem produzido, tem um desenrolar legal e faz bastante sentido. A filosofia e o determinismo presente na história é bastante intrigante. Um belo discurso. Até agora fico vendo as pedrinhas flutuando.

Creio em profecias e não creio que pessoas possam alterar os desígnios estabelecidos. O novo jardim do éden no final não me soa legal. Seria como começar tudo de novo. Mas essa é uma opinião minha.

Recomendo a quem ainda não assistiu dar uma olhada.


Texto: Odair.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

E agora, ANIMAL?


Ao adentrar a floresta
Seus olhos contemplaram apenas
A lenha para o seu barraco.

Ao navegar pelos rios
Sua ganância só contemplou
O peixe para o caldo de domingo.

No cerrado alado
Desfizestes os densos arbustos
Para os pastos de suas reses.

Nos mares navegados
Acabastes com as baleias
E das focas fizestes esportes.

Agora o inverno congela
No verão do tempo
E o verão escaldante
Derrete o gelo no inverno.

Agora sofres com as enchentes
Rastejas diante dos tsunamis
E choras diante do calor abrasador.

Derrubastes as arvores da floresta
Poluístes os rios e sufocaram os peixes
Plantastes suas lavouras no cerrado
E extinguiram os peixes dos mares.

E agora, animal?
Texto: Odair