terça-feira, 26 de abril de 2011

Sobre a Mulher Traída e Insegura


A essência feminina, como forma de se proteger de seu pior vilão que é a traição, se envolve em um escudo, campo de força tão forte e eficaz, capaz de impedir a aproximação daqueles que para elas são os maus homens, aqueles que lhes fizeram sofrer.
Em seu ego, o certo esta sendo feito. Pensa... Não mais haverá sofrimento. Pena! Tal eficácia é tão plena que chega a compelir também, os homens de boa-fé ou bons homens. Estes, bem que tentam, até conhecem a forma impenetrável e força imponente diante de seus olhos.
Elas demonstram isso. Sapiente, sabe o bom homem que em algum momento o escudo enfraquecerá, pois não resistirá ao tempo.
Mas quem adentrará ao campo de força, hora imponente e aparentemente impenetrável? O bom homem? O Mau homem?
Sem surpresas, diante de tal vulnerabilidade gerada pelas dúvidas e incertezas, a perspicácia e insistência do mau homem, rompe a barreira e reaproxima, retoma a fragilizada essência feminina.
Mas e os homens bons, não menos perspicazes e insistentes? Foram subjugados? Trapaceados?
Estes fizeram o que deveriam, ao menos tentaram. Diante uma barreira que parece ter sido feita especialmente para ele.
Uma façanha quase impossível ante uma essência feminina não tão fragilizada, mas conturbada e incerta.
O que resta aos Bons homens? Que estes bons homens encontrem as boas essências femininas capazes de seguir em frente, de se relacionar, de se apaixonar; aquelas que não enganam e nem se deixam enganar.

MARCIO LOURENÇO PEREIRA

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A insensatez da violência



Estávamos na aula de Criminologia desenvolvendo reflexões sobre o crime, o delinqüente, a vitima, o controle social entre outras coisas. Nosso grupo lia um artigo da revista Veja intitulado “A cabeça de um assassino” onde notamos vários depoimentos de criminosos presos que relatavam suas justificativas pelo crime praticado. O tema estabelecido para desenvolvermos nosso trabalho foi “A insensatez da violência”. Não sabíamos, mas nesse momento acontecia o massacre em Realengo no Rio de Janeiro. Na verdade, é difícil deduzir hipóteses para entender a cabeça de um assassino.
Com certeza, dezenas de especialistas vão dar suas opiniões de como combater esse tipo de crime, que alguém falhou na segurança e etc e tal. No entanto, é complexa essa questão. O fato é que estamos inseridos em uma sociedade violenta e desumana. Enquanto alguns poucos estão pensando sobre as possibilidades de combate ao crime outros estão tirando vidas inocentes.
O que assombra nesse massacre é o número de vítimas da mesma faixa etária. Pensamos em nossos filhos. Que Deus nos livre e guarde de fatos como esses!

Texto: Odair