quarta-feira, 16 de março de 2016

Saindo de cima do muro


Por Odair José da Silva

O pessoal que me cerca e acompanha os meus escritos me intimaram a escrever minha opinião sobre a conjuntura política do nosso país. Na verdade, o que senti no olhar de cada um foi a indagação: de que lado esse cara está? Para eles respondo que não estou nem de um lado nem de outro. Não sou PT e não sou PSDB. Na verdade, na minha concepção de política, acredito que o maior culpado pela desordem política do nosso país não é nem um nem o outro. Pasmem! Para mim, o maior culpado de toda essa bagunça é o “Partido Oculto”. Ele está a espreita. Nunca conseguiu o poder de fato. Fica como Maria-vai-com-as-outras apoiando quem está no poder. Manipulando, controlando. Mas, antes que me joguem pedras eu quero expor as minhas ideias sobre a minha posição política. Em resposta, digo que não estou encima do muro. Na verdade nunca fiquei encima de muro nenhum.

Penso que o maior mal do nosso país seja, ainda, o analfabetismo político. A alienação ideológica de um povo que, na sua maioria ainda perde muito tempo dando ouvidos a mídia manipuladora que controla e corrói as mentes subnutridas de uma nação burocrática e corrupta desde a sua gênesis. O que me leva a tecer esse comentário é o fato de ver discursos inflamados de direita e esquerda quando, na verdade, o que vejo é uma falta de conhecimento político de boa parte dessa gente que defendem esse ou aquele político sem saber, na verdade, o que acontece na prática. A ponta do iceberg só mostra o quão longe as pessoas estão de identificar que o que rege a nossa nação se chama politicagem e não política. Senão vejamos: Aristóteles afirma que “a politica não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça”. É o que vemos? Não. Na verdade, todos querem o poder para fazer o oposto a essa ideologia.

Qual governo é melhor? PT ou PSDB? É fato que em ambos os lados vemos maracutaia, improbidades e escândalos. Existem políticos honestos nesses partidos? Com certeza sim. Mas, eles são tão poucos que são sufocados pelos eminentes tubarões dos partidos. Eu mesmo conheço pessoas de caráter de ambos os lados. Quanto a minha posição política, utilizo-me mais uma vez do filósofo Aristóteles para dizer que “a turbulência dos demagogos derruba os governos democráticos”. Querem derrubar o governo eleito democraticamente para colocar quem no poder? Outro golpe de Estado como foi na Ditadura? Nunca leram os livros de História? Não sei se respondi a altura, mas a minha posição é que sou favorável a um Brasil com mais democracia e tolerância com o próximo.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 14 de março de 2016

Uma aula de Artes


O desafio era trabalhar o conceito de crítica de arte com a turma do 9º ano do Q. I. Centro Educacional.

Cada aluno ficou responsável para escolher uma obra de arte e fazer um desenho sobre essa obra de arte escolhida. Após esse processo, cada um apresentava sua nova versão da obra de arte escolhida e dois outros alunos era escolhido para fazer a crítica daquela obra.

O trabalho tornou-se interessante com a participação de todos. Amante de Van Gogh, a aluna Yasmin foi o destaque da aula com suas obras homenageando o artista. No entanto, os outros alunos tiveram a sua participação e também merecem o elogio pelo conjunto da obra.

Aulas assim tornam-se mais produtivas. Dentro da proposta curricular que era fazê-los entender a diferença entre o apreciador e o crítico de arte, a aula seguiu a linha de pensamento de se fazer uma crítica legal nas produções dos próprios alunos.

Texto: Prof. Odair José

 Luana, Yasmin e Carla

Turma do 9º ano
 
 A noite estrelada de Van Gogh

quinta-feira, 3 de março de 2016

Um passeio pela História de Cáceres


Os alunos do 8º ano do Colégio Q. I. Centro Educacional de Cáceres, sob a orientação dos Professores Elton Amorim e Odair José, com o apoio da Coordenação e Direção da Escola, tiveram a oportunidade de participar de uma aula campo pelas ruas bicentenárias da Cidade e observar as belezas do Rio Paraguai.

Os professores, conforme iam caminhando com os alunos, paravam e explicavam a eles a arquitetura, cultura e história dos antigos casarões. Salientaram sobre o moderno e sua influência no antigo.

Uma das perguntas de uma aluna foi: Por que a cidade não teve um planejamento? Oportunidade que os professores tiveram para explicar que Cáceres foi fundada em um período diferente do que vivemos hoje. Naquela época as vilas eram construídas nas margens de um rio com uma praça e uma igreja.

De forma livre os alunos tiveram a oportunidade de aprender na prática o que ouvem muito na teoria. Essa forma de ensinar possibilita um maior aprendizado. Segue as imagens dessa aula.

Texto: Prof. Odair José.





















 Professores Odair José e Elton Amorim