segunda-feira, 25 de maio de 2020

Cáceres, Patrimônio Histórico e Cultural


Por Graziela Aparecida de Oliveira Silva 

Patrimônio Material é tudo aquilo que pode ser tocado, se trata de um patrimônio cultural e é composta por elementos concretos, que podem ser considerados como móveis, ou seja, os bens que podem ser transportados, como coleções arqueológicas, videográficos, fotográficos e cinematográficos e imóveis, ou seja, as cidades históricas, sítios arqueológicos e bens individuais, como por exemplo construções e objetos artísticos. Patrimônio Imaterial é tudo aquilo que não pode ser tocado, se trata de uma cultura produzida por uma população e é composta por elementos espirituais e abstratos, como por exemplo a crença, hábitos, rituais, saberes, celebrações e formas de expressão. 

A nossa querida cidade Cáceres, conhecida também, como a Princesinha do Paraguai, é repleta de patrimônios materiais, como por exemplo a nossa linda Catedral De São Luiz de Cáceres, criada em 05 de abril de 1910, que possui uma lenda, a Lenda da Serpente ou Lenda do Minhocão, onde uma serpente teria se abrigado no interior da catedral, o que teria levado a Catedral a ruir. 

Também temos o nosso querido Marco Do Jauru, feito em Lisboa e trazido desmontado ao Brasil, sendo montado e plantado à margem do rio Jauru, em 18 de janeiro de 1715 e só então em 2 de fevereiro de 1883, pela iniciativa do Tenente Coronel Antônio Maria Coelho, foi levado para o Largo da Matriz, hoje Praça Barão do Rio Branco, em frente à Catedral de São Luís, é conhecido também como o símbolo da soberania brasileira na fronteira Oeste. 

Não podemos esquecer das nossas casas localizadas no Centro da cidade, com uma arquitetura colonial, são eles: o prédio abandonado da antiga sede do governo municipal de Cáceres, a Casa Dulce, conhecida como “Anjo da Ventura”, o Casarão, a Casa Pinho, Prédio comercial antigo e a Casa Rosa, de 1932. 

Nós somos tão privilegiados pela nossa arquitetura colonial e pelos nossos patrimônios, mas a gente não valoriza isso tudo que a gente possui, estamos tão ocupados com o trabalho, com a correria do dia a dia, que não percebemos essa riqueza, passamos por elas várias vezes, mas nem ligamos e nem nos importamos, e isso é um grande erro, deveríamos a começar a valorizar e sentirmos valorizados por tudo isso que temos na nossa cidade. 

E sem contarmos que também temos grandes patrimônios imateriais na nossa cidade, alguns deles são: a Trezena de Santo Antônio, que se mantém viva por mais de cem anos dada às esperanças manifestadas na fé comunitária e o Festival Internacional de Pesca (FIPe), que acontece há mais de três décadas, criado por um grupo de pessoas que tinham em comum o amor pela pescaria, é um evento esportivo ecológico, e tem como objetivo de atrair milhares de pessoas e reforçar a iniciativa de preservar a cultura e a tradição do povo cacerense. 

Cáceres é uma cidade tão especial e rica em patrimônios, que devemos começar a valorizar mais a nossa Cidade e ver o grande potencial que ela têm. 

Disciplina: Arte 
Orientador: Prof. Odair José 
Escola Q.I

quinta-feira, 21 de maio de 2020

A solidão


Por Maria Eduarda Velozo 

O que posso dizer sobre a solidão? A solidão é algo que está presente na escuridão de nossos dias onde o que pouco nos resta é a pequena chama de esperança que habita em nossa alma, onde temos somente a nós mesmos. 

O vazio presente em nossa alma e nossa mente, somente diz, o que passamos ao longo da vida, as humilhações, as muitas tentativas e nenhuma concluída como realmente esperava. Mas você, você apenas tem que ser forte, e se confortar com o que passa no momento. Mas solidão é realmente isto? 

A solidão vai mais além do que tudo isto, a solidão é quando nos perdemos de nós mesmo, quando nós não somos mais os mesmo, e procuramos nossa alma no interior do nosso corpo, a solidão reside em ser o que lhe falta por dentro. 

Ficar sem amigos, isso significa solidão? Não! Isso é apenas circunstâncias, pois queremos pessoas para justificar, para preencher o vazio ao nosso lado. 

A solidão é o vazio que preenche a alma de tal forma, que você começa a procurar, em pessoas, em coisas materiais, em amores, o que realmente precisa somente de si mesmo, do amor de você mesmo e de Deus, será que é realmente difícil procurar Deus? E preencher o vazio que tem por dentro que se chama solidão, não é bonito ser só, quando se parece ser pó, de tanta solidão que habita dentro do seu ser, posso até estar errada em dizer pequenas palavras sobre isso. 

Mas a solidão não é preenchido por coisas humanas, e sim pelo sobrenatural, não seja só, não fique no silêncio. Mas se encontre e se liberte, muitas vezes o seu vazio é falta de Seus próprio pensamentos, de si mesmo. 

Orientador: Prof. Odair José 
Disciplina: Filosofia 
Turma: 9º ano Escola Q.I

sábado, 16 de maio de 2020

A que se presta o silêncio em nossas vidas? II Parte


Por EMILLY GUIMARÃES DOS SANTOS 

O silêncio faz parte de nossas vidas. As vezes dependemos dela para não cometer erros. Mas, também não podemos se calar em diversas situações. Muita gente não sabe ter o silêncio, fala tudo o que pensa, mas tudo o que pensamos, nada poderá ser certo. O silêncio também pode trazer diversas respostas para nós mesmo, com um minuto de silêncio podemos achar o nosso próprio eu, o eu que estava perdido dentro de nós. O silêncio traz sim respostas, umas acaba levando mais tempo. Mas, quando pensamos em silêncio, logo pensamos em se calar, mas não é isso! Quando queremos falar algo, que realmente necessitamos falar, devemos ter sim silêncio! mas, o silêncio para pensar, no que devemos realmente falar. O silêncio é em não falar com a boca, e sim falar com o nosso subconsciente, com nós mesmo. 


Por LUIZA CABRAL CHAVES 

O silêncio é uma bela dádiva, e em seu esplendor nos ajuda a simplesmente pensar. Ele que é um dos melhores modos de comunicação, mas com diversos significados diferentes, é necessário muita atenção para poder discerni-los. A quietude é tudo o que precisamos em um momento de angústia, ela que é um remédio para a alma, que só os mais calmos e as pessoas que adquirem controle próprio tem acesso. Nele contêm as respostas dos nossos questionamentos, das nossas dúvidas e inseguranças . O silêncio é a voz que tanto precisamos ouvir, é para isso basta nos calarmos. "Ouvir em silêncio era meu modo de conviver em sociedade" John Green. 

Orientador: Prof. Odair José 
Disciplina: Filosofia 
Turma: 9º Ano 
Escola Q.I

sexta-feira, 15 de maio de 2020

O que o silêncio representa para você?


Por YASMIN MAYUMI ARTES MALACARNE 

O silencio representa para mim um mundo diferente, onde o caos não existe, o silencio na hora da prova representa que todo mundo tem um só objetivo, sendo ele de completar a prova, o silencio após a chuva me representa um bom momento, onde a tempestade já se foi e agora vem o belo e magnifico arco íris onde no final tem um pote de ouro, o silencio do soldado depois da guerra , representa gratidão e imensa tristeza , pois viu de que o homem é capaz, já a tela, ela é muda e surda mostra que ela tem o esplêndido silencio que me mostra a historia, que mostra o mundo depois dá guerra em um silencio, fazendo refletir de como aquilo acontecera . O silencio vem acompanho do medo , do terror, da tristeza , da angustia, procuramos a cura no silencio , e é lá que conseguimos, procuramos o silencio para fugir dos caos que nos aterrorizam. Já o silencio dá noite e o barulho do vento me faz refletir em tudo o que eu fiz no dia e quantas vezes eu procurei refugio no meu doce e amado silencio, no momento penso em como eu nunca percebi isso. 


Por MARIANA PARDINI ARAÚJO 

O silêncio para mim representa mais do que apenas a ausência de sons. É a resposta e a manifestação de um sentimento não revelado, algo que não se pode concluir e, dessa forma, buscamos por expressar em silêncio. O silêncio possui significados diferentes para cada pessoas, sendo a concentração, a dúvida, a reflexão, a busca por conhecimentos, entre outros. Podemos usar o grito, como exemplo de uma forma de manifestação dos sentimentos; o silêncio é o mesmo. É a chave encontrada para as respostas. É a maneira que nos sentimos confortáveis com o espaço. A verdade é que nunca estamos em silêncio. A todo momento, em todo lugar, buscamos por refletir e expressar algo a todos que estão ao nosso redor. Cada um procura sua forma individual para isso. Ou seja, o silêncio provocado é a manifestação daquela pessoa. Não podemos dizer que o silêncio é a falta de resposta, pois tiramos completamente a razão daqueles que se sentem confortáveis em se expressar dessa maneira. O silêncio pode ser a resposta para os tolos, pode ser o sinônimo de desprezo e pode ser a melhor resposta em determinadas situações. Ele sempre terá o seu valor. 


Por GRAZIELA APARECIDA DE OLIVEIRA SILVA 

Para mim, o silêncio representa muitas coisas, coisas boas e ruins. O silêncio possui diversos significados, podendo significar a dor, temos dificuldade de falar o que nos machuca, muitas vezes temos medo ou vergonha de demonstrar que somos vulneráveis, pode significar também o amor, talvez você ame alguém, mas têm medo de dizer isso para pessoa, por medo da rejeição, por medo de perdê-la ou deixar a relação entre vocês dois estranha, então você ama em silêncio, você sente saudade em silêncio, tudo o que você sente, muitas vezes sente em em silêncio. E cada pessoa tem o seu ponto de vista sobre, o silêncio, às vezes, diz tudo, às vezes não há realmente nada que você possa dizer ou fazer, às vezes, é melhor do que chorar, melhor do que gritar. Algumas pessoas odeiam o silêncio, acham o silêncio doloroso, porque se sentem perdidos no seu próprio pensamento e medo do que está pensando. Mas, algumas pessoas amam o silêncio, muita vezes encontramos no silêncio o refúgio e a única maneira de acalmar o ruído em nossa mente. 

Orientador PROF. ODAIR JOSÉ 
Aula FILOSOFIA 
Turma 9º ano E.F da Escola Q.I

quinta-feira, 14 de maio de 2020

A função prática da arte


A função prática da arte. Quero tecer alguns comentários sobre esse assunto. Na verdade, acho-o um tanto espinhoso, mas devo falar sobre isso também. Pelo menos é o que penso. E deixo bem claro que é a minha opinião sobre o assunto. Para falar sobre isso devo fazer perguntas e tentar respondê-las dentro da minha percepção da linguagem da arte. 

Entendo que a função prática da linguagem pode ser entendida na escrita de uma lista de compras do supermercado ou no registro de um diário. Uma agenda que determina os meus passos e orienta-me na organização do que devo fazer com o meu tempo. E a função artística? Entendo que o que mais gosto de fazer, isto é, escrever poemas pode ser definido como uma função artística. Assim como a letra de uma música ou uma peça de teatro. Mas, em que sentido podemos dizer que a arte não serve para algo? Essa pergunta pode parecer sarcástica, mas é necessária porque algumas pessoas a fazem. Neste sentido, digo que a arte serve para, além de produzir efeitos estéticos, como o sentimento da rima de um poema, por exemplo, transmitir mensagens e criar identidades para um povo ou grupo. Então, sinto-me na responsabilidade de dizer que a arte é fundamental para a compreensão do ser humano enquanto ser social. 

A linguagem da arte é essencial para vislumbrarmos a beleza existente na vida, no mundo e no próprio ser humano. A arte, a poesia, a música é muito mais do que podemos imaginar e seria impensável vivermos em um mundo sem essa linguagem tão fundamental para a nossa sobrevivência. 

Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Etnocentrismo


Por Ellen Caroliny Alves de Lima 

Não é possível unificar a humanidade, e a história nos prova isso a todo momento. Universalmente falando, somos seres diferentes, povos diferentes, com culturas e costumes completamente distintos. A diversidade cultural é um fato que não irá se modificar em situação alguma. Somos todos civilizados, o problema é que o contexto por trás da palavra "civilizado" muda de nação para nação, dado o etnocentrismo. No mundo, vemos as fronteiras, e devemos enxergar além disso. Expandir nossos horizontes para verdadeiramente saber que não somos iguais e a tamanha dádiva que há neste fato. Nossas diferenças possibilitam as mudanças. Sem elas, seríamos limitados e rotineiros, seres sem identidade e legado. 

Por Isabella Pavão Macedo

A declaração define bem o que realmente acontece. Essa agregação de culturas existe por muito tempo, ainda quando Roma dominou a Grécia e manteve suas tradições e artes. A diversidade, no entanto, sempre existiu, seja na cultura, no físico, ou nos pensamentos. Essa necessidade de manter nossos patrimônios para as futuras gerações vem do pensamentos de que, hoje nós somos a cultura deles, e é nosso dever fazer com que eles tenham conhecimento disso, para respeitar as próprias origens e as de outros povos. 

Orientador: Prof. Odair José 
Aula de Sociologia 
Escola Q.I 
Turma: 1ª Série E.M

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Carta sobre a felicidade



 Prezado amigo. Como havia prometido estou lhe escrevendo a carta para tentar responder a sua pergunta. Tenho saudades das nossas longas conversas e sinto falta de ouvir todas aquelas teorias sobre o mundo que sonhávamos naquela época. Pois bem, como sabemos, não podemos viver só de lembranças e, pior ainda, temos que conviver com as inúmeras mazelas que descobrimos haver no mundo que nos cerca. Claro que boa parte destas mazelas é por causa da preguiça mental da maioria que prefere passar horas e horas em frente uma TV do que ler um bom livro. Mas, como dizia nosso amigo em comum, o que podemos fazer sobre isso? 

A sua pergunta foi bem pertinente e me fez passar alguns dias pensando sobre como responderia. Logicamente que você sabe, deduzo eu, que não tenho a resposta a tal pergunta. Isso pelo fato de ser um assunto um tanto complexo. A felicidade. Ao pensar sobre a felicidade confesso que surgiu em mim alguns momentos em que acabei sorrindo sozinho. Sim. Ao lembrar de alguns momentos em que, realmente, me senti feliz. Quando criança sem ter preocupações. As noites em que observava o brilho da lua e das estrelas imaginando como seria o meu futuro. Os olhos da minha primeira paixão. Tantas coisas que mexeram com meu coração. Essa simplicidade, creio eu, seja a verdadeira felicidade. 

Não quero parecer pessimista, mas penso que não existe a felicidade e sim momentos felizes. Pela minha forma de ver o mundo seria trágico estar o tempo todo feliz. Eu penso muito sobre isso, principalmente quando quero ficar sozinho. A solidão é sempre um refúgio para mim. Quero até em outra ocasião falar exclusivamente sobre a solidão. Mas, isso é assunto para uma outra carta. 

Pretendo não me alongar muito nesta missiva. Por isso vou destacar mais alguns pensamentos sobre o que penso a respeito da felicidade e espero que fique bem com isso. Uma das questões que sempre perpassam a minha mente é sobre a natureza humana. Essa dualidade que encontramos na maioria do ser humano. Somos bons ou somos maus? O homem é um lobo ou é um cordeiro? Essa questão é primordial no meu entendimento, para compreendermos a felicidade. Por que uns são felizes com pouco e outros são infelizes com muito? O tudo e o nada. Tão complexo de entender. 

Ah, meu nobre amigo! Eis minhas indagações sobre a felicidade. Quer ver a felicidade? Olhe no sorriso de uma criança. Nas rugas de um ancião. Nas borboletas de um jardim. No por do sol às margens do Rio Paraguai. No brilho do olhar daquela menina. Ah! A felicidade está em muitos lugares. O que precisamos é deixar que nossos olhos possam ver. Não passe sua vida em busca do que nunca poderemos ter. a felicidade está na simplicidade. Na humildade e na compaixão. Afaste de você todas as preocupações banais da vida e serás feliz. 

Espero vê-lo em breve. Cuide da sua saúde mental. Acredite sempre no amor e deixe a vida prosseguir como um rio caudaloso em direção ao mar. Abraços poéticos no seu coração.

Odair José, Poeta e Escritor Cacerense

quinta-feira, 7 de maio de 2020

A que se presta o silêncio em nossas vidas?


Por Graziela Aparecida (9º ano E.F) 

O silêncio é uma forma de demonstrar muitas vezes o que estamos sentindo, o silêncio possui diversos significados, bons e ruins. No silêncio conseguimos ouvir a nossa própria voz, é o início para o nosso bem estar, para o bem da nossa saúde emocional e psicológica. As pessoas sentem dificuldade em ficar em silêncio, sentem a dificuldade de aceitar que as vezes precisamos do silêncio, no silêncio está a resposta para tudo. No silêncio de um olhar, permite-se a entrega, no silêncio de um abraço, encontra-se a sintonia, no silêncio dos pensamentos, a vida toda se organiza. Quando você está bravo, chateado, triste com alguém ou com você mesmo, você deve ter um momento de silêncio, um momento para pensar e colocar as suas ideias em ordem, não age por impulso. Acredite em você, confie em você, seja feliz por você, ouve o seu interior, ouve o seu silêncio. Se cale, quando preciso, aprende com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que falar. Aprende com o silêncio. 


Por Mariana Pardini (9º ano E.F) 

O silêncio em nossas vidas possui diversos significados. Ele é nossa forma de transmitir sentimentos e emoções sem emitir nenhum som, podendo significar uma dúvida, incerteza, medo, concentração. Podemos também muitas vezes se enganar com o silêncio. Por exemplo, um aluno quieto, que não fala muita coisa e está sempre em silêncio, ao meu ver, os professores tendem a se preocupar com eles, se estão aprendendo e entendendo o que está sendo ensinado. Somente depois da prova eles verão se o aluno aprendeu. O silêncio não significa "falta de resposta" e sim a maneira que o aluno lida com essas coisas. Pessoas silenciosas e introvertidas muitas vezes tendem a sentir mais o impacto das palavras ditas. Na maioria das vezes, são pessoas observadoras. O silêncio poupa as pessoas de se expressarem de forma errada, opiniões irrelevantes e sentimentos guardados. O silêncio é a melhor resposta a se dar em uma discussão. Ele é muitas vezes sinônimo de sabedoria. 


Orientador Prof. Odair José 
Filosofia 
Colégio Q. I - Cáceres.