quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O REINO E A CPI



Era uma vez, em um reino distante, onde vivia uma comunidade de forma pacifica e ordeira sob o comando de um rei. O reino teve um crescimento significativo durante um bom período e ajudava muitas pessoas a melhorar de vida porque passavam a ter novas oportunidades com o conhecimento que adquiriam nesse reino.

Mas, dentro do reino, principalmente entre os grandes da nobreza, tinha os que eram contrários à política adotada pelo rei e sempre lutavam para vetar os seus projetos. Mesmo usufruindo da bonança da coorte, eles não ajudavam. Criticavam severamente e nunca fizeram um projeto para ajudar o reino. O lema era: que se dane esse rei!

Como na maioria dos reinos, esse também centralizava o poder de decisão em suas mãos, mesmo sabendo que existiam os conselhos e que esses deveriam ser ouvidos, e o cetro do poder penalizava quem saísse da linha. Havia os favorecidos. Aqueles que compactuavam com a ideologia de administração do rei.

Mesmo com as dificuldades advindas de ordem natural o reino caminhava para um final tranqüilo sob a gestão do rei até que resolveram fazer uma obra monumental confiando na boa vontade dos pequenos súditos.

O erro foi nesse mega empreendimento. Houve falhas e o mega monumento se transformou em mega frustração. Mesmo o rei afirmando que faria novamente e dessa vez faria certo para que as pessoas não fossem prejudicadas.

Foi ai que ele apareceu. O sobrenatural de Almeida. Vindo da longínqua cidade onde fica o Vila Aurora e quis aparecer. Com discurso de prepotência conseguiu as 08 assinaturas para a criação da CPI e querem vasculhar o reino. O perfil de quem assinou é contestável por quem vive no reino. Esse grupo nunca ajudou. Nunca fez um projeto para ajudar o reino a seguir em frente. Mas, como estamos às vésperas de um ano eleitoral, querem aparecer.

O discurso de honestidade não cola porque os personagens são mais sujos que poleiro de pato. Como diz a frase: tira a lasca de madeira de seu olho para depois tirar o graveto do olho de seu irmão.

Texto: Odair José

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