Por Renata Miura K
O documentário Ecce Homo 06 – A Escrita retrata a evolução humana ao transmitir e registrar seus conhecimentos. Durante a narrativa, são apresentados alguns profissionais, como professores de linguagens, historiadores e linguistas, sendo eles: Henry Rogers, Louis-Jean Calvet, Henri-Jean Martin e Tamara Plakins Thornton.
A escrita está cada dia mais presente nas nossas vidas. Entretanto, devido a diferente disseminação da escrita ao redor do mundo, uma em cada duas pessoas, com mais de vinte anos, não sabe escrever, não escreve bem ou se esqueceu como escreve.
O analfabetismo ainda é um problema atual; mais de 40% dos adultos do Sul da Ásia, do Oriente Médio e da África não sabem ler e escrever. Esse fenômeno é sinônimo de pobreza, baixa expectativa de vida e subdesenvolvimento. Portanto deve ser revisado, pois todos nós temos direito à educação.
Atualmente, um quinto da população mundial é analfabeta, correspondendo a quase um bilhão de pessoas. Apesar do grande número, durante sua criação, pouquíssimas pessoas tinham acesso a esses sinais. Há 5.500 anos atrás, os sumérios desenvolveram a primeira escrita, denominada cuneiforme e constituída por símbolos e desenhos feitos com objetos em formato de cunha. Os chineses e os maias também desenvolveram suas habilidades de escrita há aproximadamente 3.500 a 2.500 anos atrás. Essas três culturas acreditavam que essa invenção era uma dádiva oferecida pelos deuses, uma vez que o ser humano não seria capaz de criar algo tão magnífico.
Os ideogramas surgiram da necessidade de fazer contas e de listar posses, porém devido ao desenvolvimento da sua utilização, termos imprecisos e complexos precisaram ser registrados. E com o passar dos anos, registrar verbos, sentimentos e outros conceitos abstratos, dificultou e impossibilitou o seu uso.
Partindo desse pressuposto, os fenícios desenvolveram 22 símbolos objetivos - as consoantes - há cerca de 1.500 anos atrás. Alguns anos depois, os gregos aprimoraram esse sistema e desenvolveram as demais letras do alfabeto - as vogais. E a partir desse momento, a escrita se tornou mais acessível e facilmente compreendida.
Durante o século XV, no final do período da Idade Média, o papel e a imprensa ganharam destaque, intensificando a disseminação da escrita. Além disso, devido à promoção da leitura da Bíblia pela Igreja Protestante, a Igreja Católica iniciou um processo de censura, ao criar uma lista de livros proibidos e desenvolver o direito restrito da impressão.
Durante o século XVIII outras classes sociais, como os comerciantes e aristocratas, de todos os gêneros, também passaram a utilizar esses registros e desenvolveram as diferentes caligrafias.
Nesse mesmo século, durante a Revolução industrial, o processo de impressão foi intensamente mecanizado, e consequentemente, as empresas passaram a necessitar de funcionários alfabetizados. Em 1873 as máquinas de escrever foram criadas, durante algumas transformações sociais, como a chegada de imigrantes, os problemas de criminalidade e a pobreza. Desse modo, os cidadãos estado-unidenses incentivavam o estudo e o emprego desses aparelhos pelos estrangeiros, com o objetivo de diminuir e apaziguar conflitos, através da “alfabetização”.
Sob essa ótica, é importante analisar que a escrita é extremamente essencial para o nosso cotidiano, pois auxilia na comunicação e permite a eternização de momentos, histórias e estudos, contribuindo para o desenvolvimento da humanidade. Também podemos associar os conhecimentos e dados do vídeo como heranças garantidas pela escrita, pois enquanto algo estiver registrado, será lembrado.
Cabe mencionar, o aperfeiçoamento dos desenhos, que apresentam diversas interpretações ao depender da sua concepção e visão de mundo. As palavras são menos amplas, todavia a diferença não é gritante, pois a literatura também é arte e assim como os símbolos desenhados, conta experiências e emoções.
Também podemos observar que, esse meio evolui junto dos seres humanos. Esse processo se iniciou com papiros e placas de barro, papeis e máquinas de escrever e, atualmente, conta com computadores, celulares e inteligências artificiais.
Texto produzido pela aluna Renata Miura K.
Turma da 1ª Série E.M da Escola CEAF em Cáceres
Disciplina: História
Prof. Odair José
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