Nem nos meus melhores sonhos eu poderia ter imaginado uma coisa daquelas. Em pouco mais de três anos e tudo havia mudado. Quase não se ouvia falar em pobreza. Todos os cidadãos tinham, agora, condições de ter o seu alimento cotidiano. Houve uma redução drástica nos principais itens da cesta básica. Arroz, feijão, carne, salada, macarrão... Podia-se ver o sorriso nos rostos do cidadão mais simples que você encontrava pela rua. O combustível barato possibilitava que todos viajassem. O gás abaixou consideravelmente, assim como a luz. Ninguém levava mais sustos com os boletos.
Houve um grande crescimento social e urbano. Havia empregos e o número de desempregados quase zerou. A criminalidade caiu drasticamente. A população sentia segurança e nem precisava mais comprar armas. O capital estrangeiro voltou a acreditar na nação e os investidores voltaram. Quase não se via mais protestos nas ruas. As minorias eram atendidas em suas demandas. Os indígenas ganharam a proteção de suas terras, agora todas demarcadas pelo Estado. Os quilombolas também. Estavam todos maravilhados com a transformação do país. “Agora temos dignidade” - Disse-me um quilombola enquanto produzia a sua rede artesanal.
Os juros baixaram e os bancos não lucravam tanto nas costas dos trabalhadores. Consequentemente, o endividamento caiu. O cidadão conseguia, agora, pagar as suas dívidas. Os trabalhadores, os pensionistas, todos felizes. Os jornais, os meios de comunicação agora passam mais matérias sobre a natureza, as viagens, as crianças brincando. Tudo isso, porque agora quase não se escuta falar em corrupção. Parece que isso é coisa de um passado distante. Investimentos em educação, saúde e ciência praticamente dobra a cada ano.
Que maravilha é ver o convívio das pessoas. Ninguém briga por causa de religião. Ninguém briga por causa de política. Afinal, há uma grande unanimidade sobre a gestão do melhor presidente do mundo!
Texto: Odair José, Poeta Cacerense
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