No último bimestre tenho trabalhado a história dos povos pré-colombianos com a turma da 6ª série na disciplina de História. É um dos assuntos que mais gosto dentro da disciplina de História. Dentre os povos pré-colombianos falamos muito sobre os Maias e seus rituais que os pesquisadores, até hoje, tentam desvendar. Dentre as minhas pesquisas deparei-me com a sinopse do filme As Ruínas, produção que chegou aos cinemas neste ano de 2008. Li muito sobre a crítica do filme e os comentários das pessoas que o assistiu. Observei os prós e contras do filme. Então, resolvi assísti-lo para ter as minhas conclusões. O gênero de terror não me fascina muito, apesar que achei o filme nem tanto assim de terror, mas gosto de ver quando acho o tema interessante. Neste ano três títulos me chamaram a atenção: Fim dos Tempos, O Nevoeiro e As Ruínas, dos quais já assisti os dois últimos.
As Ruínas não é o que esperava ser. Dão pouca ênfase a cultura maia e não explicam o porque das plantas serem assassinas. O que dá vida as plantas? Sacrifícios humanos? Esperava que pudessem dar uma maior visualizada no que foi a civilização maia.
No entanto, nem tudo é ruim no filme. Com ele é possível perceber, mais uma vez, a ideologia americana de que "não vão deixar que quatro americanos morram num lugar desses". O mesmo discurso encontramos nos "Turistas" que têm os seus orgãos arrancados em uma floresta brasileira e nos jovens presos em algum país do Leste Europeu no filme "O Albergue". Outra coisa é a questão das coisas precárias que esses filmes tentam passar...isto é, sempre mostram as coisas mais feias nos países de terceiro mundo. Mas isso é ideologia.
O filme, no meu ponto de vista, é um bom texto para discussão uma vez que nos oferece respaldo para questionarmos uma infinidade de argumentos ideológicos.
Texto: Odair José.
Um comentário:
Aprendi muito
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