sábado, 10 de dezembro de 2022
A Grande Final da Copa do Mundo será Épica!
quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
O Soldado que Não Existiu (2022)
Amsterdam (2022)
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
Ben-Hur (1959)
Um clássico é um clássico. Assisti pela 3ª vez o filme Ben-Hur, o original de 1959 e digo com toda a certeza. É um daqueles clássicos inesquecíveis do cinema. Vale a pena assistir. É longo, muito longo, mas vale muito pena.
Deixo aqui, além da recomendação para assisti-lo, uma breve sinopse do filme.
Odair José, Poeta Cacerense
Fonte: https://www.infopedia.pt/$ben-hur
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
O Diabo de Cada Dia
Assisti e recomendo!
Ambientada entre a Segunda Guerra Mundial e a Guerra do Vietnã, O Diabo de Cada Dia acompanha diversos personagens num canto esquecido de Ohio, os quais a vida acabam se conectando. Willard Russell (Bill Skarsgård) é um atormentado veterano, sobrevivente de uma carnificina, que não consegue salvar sua bela esposa de uma morte agonizante por conta de um câncer, mesmo com toda a oração e devoção de sua parte. Enquanto isso, Carl (Jason Clarke) e Sandy Henderson (Riley Keough), um casal de assassinos em série, percorrem as rodovias americanas em busca de modelos adequadas para fotografar e exterminar. E no meio disso tudo está Arvin Russell (Tom Holland), filho órfão de Willard e Charlotte (Haley Bennett), que cresceu para ser um homem bom mas começa a demonstrar comportamentos violentos quando passa a desconfiar que o líder religioso da cidade, Preston Teagardin (Robert Pattinson), é uma farsa.
Odair José, Poeta Cacerense
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
Ataque dos Cães
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
Ano Eleitoral no Brasil e o Cenário é Assustador
Enfim chegamos
ao ano de 2022. Ano eleitoral no Brasil e o cenário é assustador. Quando digo
assustador estou me referindo ao que vislumbro dentro da minha concepção
política. Vai ter muitos que não concordam comigo.
Tem aqueles que
defendem o presidente Bolsonaro como sendo um bom ou ótimo candidato a
permanecer no poder. Esses acreditam em “mitos”, “messias” e “deus acima de
tudo”. São defensores da “família”, “religião” e outras ideologias conservadoras.
Esses vão, no mínimo dizer que não sou um “cristão”, que me desviei da fé e dos
bons costumes, dirão que sou lulista e petista e outros istas por ai. Que assim
seja. No entanto, na minha opinião, o sistema político no Brasil não pode e não
deve estar atrelado a religião. A fé e a coroa nunca deu certo. Não funciona um
governo só para os evangélicos, assim como não funciona um governo só para os
católicos, ou só para os praticantes das religiões afros ou outras. Não
funciona. Não dá certo. Um país onde se defende a Constituição e ela estabelece
a liberdade religiosa não funciona a religião atrelada ao Estado como querem os
nossos ilustres religiosos, principalmente alguns evangélicos mais
fundamentalistas.
Por outro lado
terá aqueles que defendem a volta do ex-presidente Lula ao poder. Esses também
vão me criticar pela minha opinião porque eles defendem que o melhor período do
Brasil foi no governo do ex-presidente petista. Dirão que não entendo nada de
política e que estou do lado de bolsonaristas, que sou fascista, ou machista ou
outros istas por ai. Dane-se! Apenas não compactuo com essa ideologia.
Não acredito que a volta do ex-presidente vá resolver um problema crônico em
nossa nação que perdura desde o seu nascimento. O sistema político que destrói
o pobre, o trabalhador em benefício do grande latifundiário, dos banqueiros. E
essa é minha opinião.
Então, se
Bolsonaro não resolverá o problema, se Lula não resolverá o problema, o que
fazer? Existe uma terceira via? Sinto lhes informar que não! Qualquer um que
aparecer com a miníma chance de tirar o governo desses dois, seja Moro, Ciro,
Dória, Tiririca, Romário, Hulk, ou até mesmo um alienígena, não mudará o nosso
cenário político. Estamos fadados ao fracasso político. Digo isso porque
entendo que o problema do Brasil é mais profundo do que imaginamos. Está em
cada um de nós. Está na grande maioria absoluta dos analfabetos políticos
existentes na nação. Um povo que não lê nada sobre política, que não entende
nada sobre política, que não gosta de política, enfim, como podemos esperar
alguma coisa de um povo assim?
Infelizmente um
desses dois irá ganhar a eleição esse ano. Infelizmente não terei outra opção a
não ser votar nulo no segundo turno. Infelizmente viveremos mais quatro anos
nessa labuta diária contra os desmandos de governos hipócritas, cercados de
bajuladores corruptos. Infelizmente o cenário é assustador.
Para finalizar esse texto quero dizer que não acredito que é Deus que coloca esses governantes no poder. Quem os coloca lá são o povo, o eleitor. E, nesse caso, a voz do povo NÃO é a voz de Deus. Tudo pode estar na permissão de Deus, mas nem tudo está na direção de Deus. Então, que seja o que o povo quiser. E o povo tem o governo que merece!
Texto: Odair
José, Poeta Cacerense
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
"Não Olhe Para Cima" | Quando nós somos os nossos maiores inimigos
Jennifer Lawrence, Leonardo DiCaprio, Meryl Streep e Jonah Hill estão juntos na mais nova comédia da Netflix: Não Olhe Para Cima. O filme, que chega ainda em dezembro à plataforma de streaming, conta uma história tão trágica que chega a ser cômica, e qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
Mesmo que Adam McKay, diretor e roteirista do filme, tenha escrito o longa antes mesmo da pandemia, os acontecimentos dele fazem um paralelo com a atualidade. Isso, porque as questões abordadas no filme sempre estiveram presentes em nossa sociedade, faltando apenas um tapa nas bochechas para que pudéssemos acordar.
Desastre
A premissa de Não Olhe Para Cima é desesperadora por si só: "Conta a história de dois astrônomos que participam de uma gigantesca cobertura de imprensa para alertar a humanidade sobre a aproximação de um cometa que destruirá a Terra", diz a sinopse oficial.
Há cerca de 66 milhões de anos, um asteroide se colidiu com o nosso planeta e extinguiu a maior parte dos seres vivos, inclusive os tão falados dinossauros. Por que, então, não há chances de isso acontecer novamente? Até o momento, não existe qualquer cometa que esteja colocando a Terra em risco, mas o planeta está, a cada ano, mais ameaçado por algo que vem sendo questionado pela população há bastante tempo: o aquecimento global.
Por enquanto, ainda que com sacrifícios extremos, ainda há um mínimo de esperança de que as mudanças climáticas sejam contornadas, e a possibilidade de que os humanos, animais e plantas que existem hoje se extinguam ainda está a décadas (ou séculos?) de distância. E se, de repente, o fim do mundo não estiver tão longe assim? E se, de um dia para o outro, astrônomos viessem à mídia dizer que temos apenas seis meses de existência? É exatamente essa a questão abordada em Não Olhe Para Cima.
Tragicomédia
O longa, baseado em "possíveis acontecimentos verdadeiros", como o próprio slogan diz, nos traz uma amostra de como a humanidade reage às más notícias. Antes disso, no mundo real, tivemos uma amostra dessa reação com a pandemia da covid-19, com muitas pessoas duvidando da gravidade do vírus e questionando a necessidade das vacinas. Talvez, isso faça com que o sentimento de desespero fique ainda maior quando vemos o que acontece no filme.
Em Não Olhe Para Cima, Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence) e Randall Mindy (Leonardo DiCaprio) formam a dupla de astrônomos que descobriu que um cometa está em direção à Terra e que o tempo é extremamente curto para tentar alterar seu caminho. Para isso, eles precisam da ajuda das autoridades, principalmente a estadunidense, pois fazem parte da maior potência mundial. É quando a solução que parecia possível se torna cada vez mais desesperançosa.
Ainda no trailer, vimos que Janie Orlean (Meryl Streep), a presidente dos Estados Unidos, não entende, ou escolhe não entender, o quão grave é ter um cometa em direção ao nosso planeta. A partir de então, uma sucessão de eventos desesperadores começa a acontecer, o que é contado com humor escrachado. Vemos Dibiaski surtando na televisão ao vivo e virando meme, a mídia mais preocupada com o término de um casal de influencers, a própria presidente pensando mais em sua reeleição (que não vai acontecer se o cometa cair na Terra) do que em salvar o mundo, entre outros. Por mais hilário que seja o filme, nos questionamos se essa reação é tão absurda assim.
O grande empecilho para evitar o desastre também faz um comparativo com a realidade: a ganância dos bilionários. Quando finalmente os astrônomos conseguem a atenção e o investimento necessário para desviar o cometa da rota de colisão com a Terra, o bilionário Peter Isherwell (Mark Rylance), CEO da empresa espacial, de mídia e tecnologia BASH, decide que a melhor opção é deixar o cometa cair, pois ele conta com materiais caríssimos e escassos no planeta, e isso geraria mais riqueza para ele. Se ele fosse sobreviver.
É quando a situação do filme se torna cada vez mais desesperadora, e todo esse caos consegue ser contado de uma forma surreal e possível ao mesmo tempo, em uma mistura agonizante de humor com, talvez, drama psicológico. Rimos porque é engraçado. Mas também rimos porque sabemos que é esse o mundo em que vivemos e que muitas pessoas pensam dessa forma, ou escolhem não ligar.
O título do filme, então, Não Olhe Para Cima, é uma analogia ao fato de que se você não ver o cometa, ou não sentir as mudanças climáticas, está tudo bem. Como diz o ditado, a ignorância pode ser, de fato, uma benção. Rimos, mas o sentimento de mãos atadas traz um frio na barriga, fazendo com que o final do longa seja indigesto.
Tarde demais
Assim como pode acontecer na vida real, as pessoas só começam a entender o que está acontecendo quando o cometa se torna visível no céu, porém já é tarde demais. A grande mensagem de Não Olhe Para Cima, então, é que as pessoas precisam acreditar e confiar na ciência, mas que isso está cada vez mais difícil porque nem sempre o que temos são respostas boas. E nós, como seres humanos, estamos acostumados a fechar os olhos para o que acontece para termos o que temos.
O longa da Netflix cumpre, então, uma tarefa bastante difícil de criar uma boa produção com humor escrachado e caricato. As expectativas com o trio principal, composto por grandes vencedores do Oscar, já denunciavam o que estaria por vir. O filme se consagra como um dos maiores lançamentos do ano da plataforma de streaming, e não só pela qualidade do elenco, direção e efeitos visuais, mas também por abordar o fim do mundo com a reação humana mais provável de acontecer, independente de como isso irá acontecer.
Autora: Natalie Rosa
Fonte: https://canaltech.com.br/entretenimento/critica-nao-olhe-para-cima-netflix-203739/