sábado, 22 de abril de 2023

A Escrita - Ecce Homo 06 – Análise do documentário

    Por Renata Miura K 

    O documentário Ecce Homo 06 – A Escrita retrata a evolução humana ao transmitir e registrar seus conhecimentos. Durante a narrativa, são apresentados alguns profissionais, como professores de linguagens, historiadores e linguistas, sendo eles: Henry Rogers, Louis-Jean Calvet, Henri-Jean Martin e Tamara Plakins Thornton. 

    A escrita está cada dia mais presente nas nossas vidas. Entretanto, devido a diferente disseminação da escrita ao redor do mundo, uma em cada duas pessoas, com mais de vinte anos, não sabe escrever, não escreve bem ou se esqueceu como escreve. 

    O analfabetismo ainda é um problema atual; mais de 40% dos adultos do Sul da Ásia, do Oriente Médio e da África não sabem ler e escrever. Esse fenômeno é sinônimo de pobreza, baixa expectativa de vida e subdesenvolvimento. Portanto deve ser revisado, pois todos nós temos direito à educação. 

    Atualmente, um quinto da população mundial é analfabeta, correspondendo a quase um bilhão de pessoas. Apesar do grande número, durante sua criação, pouquíssimas pessoas tinham acesso a esses sinais. Há 5.500 anos atrás, os sumérios desenvolveram a primeira escrita, denominada cuneiforme e constituída por símbolos e desenhos feitos com objetos em formato de cunha. Os chineses e os maias também desenvolveram suas habilidades de escrita há aproximadamente 3.500 a 2.500 anos atrás. Essas três culturas acreditavam que essa invenção era uma dádiva oferecida pelos deuses, uma vez que o ser humano não seria capaz de criar algo tão magnífico. 

    Os ideogramas surgiram da necessidade de fazer contas e de listar posses, porém devido ao desenvolvimento da sua utilização, termos imprecisos e complexos precisaram ser registrados. E com o passar dos anos, registrar verbos, sentimentos e outros conceitos abstratos, dificultou e impossibilitou o seu uso. 

    Partindo desse pressuposto, os fenícios desenvolveram 22 símbolos objetivos - as consoantes - há cerca de 1.500 anos atrás. Alguns anos depois, os gregos aprimoraram esse sistema e desenvolveram as demais letras do alfabeto - as vogais. E a partir desse momento, a escrita se tornou mais acessível e facilmente compreendida. 

    Durante o século XV, no final do período da Idade Média, o papel e a imprensa ganharam destaque, intensificando a disseminação da escrita. Além disso, devido à promoção da leitura da Bíblia pela Igreja Protestante, a Igreja Católica iniciou um processo de censura, ao criar uma lista de livros proibidos e desenvolver o direito restrito da impressão. 

    Durante o século XVIII outras classes sociais, como os comerciantes e aristocratas, de todos os gêneros, também passaram a utilizar esses registros e desenvolveram as diferentes caligrafias. 

    Nesse mesmo século, durante a Revolução industrial, o processo de impressão foi intensamente mecanizado, e consequentemente, as empresas passaram a necessitar de funcionários alfabetizados. Em 1873 as máquinas de escrever foram criadas, durante algumas transformações sociais, como a chegada de imigrantes, os problemas de criminalidade e a pobreza. Desse modo, os cidadãos estado-unidenses incentivavam o estudo e o emprego desses aparelhos pelos estrangeiros, com o objetivo de diminuir e apaziguar conflitos, através da “alfabetização”. 

    Sob essa ótica, é importante analisar que a escrita é extremamente essencial para o nosso cotidiano, pois auxilia na comunicação e permite a eternização de momentos, histórias e estudos, contribuindo para o desenvolvimento da humanidade. Também podemos associar os conhecimentos e dados do vídeo como heranças garantidas pela escrita, pois enquanto algo estiver registrado, será lembrado. 

    Cabe mencionar, o aperfeiçoamento dos desenhos, que apresentam diversas interpretações ao depender da sua concepção e visão de mundo. As palavras são menos amplas, todavia a diferença não é gritante, pois a literatura também é arte e assim como os símbolos desenhados, conta experiências e emoções. 

    Também podemos observar que, esse meio evolui junto dos seres humanos. Esse processo se iniciou com papiros e placas de barro, papeis e máquinas de escrever e, atualmente, conta com computadores, celulares e inteligências artificiais. 

Texto produzido pela aluna Renata Miura K
Turma da 1ª Série E.M da Escola CEAF em Cáceres 
Disciplina: História 
Prof. Odair José

segunda-feira, 17 de abril de 2023

O cavaleiro preso na armadura

    Desde que "Fernão Capelo Gaivota" encantou o público pela primeira vez, não houve uma fábula tão cativante quanto "O cavaleiro preso na armadura". Uma leitura emocionante que expandirá sua mente, tocará seu coração e nutrirá sua alma.   
 
    O cavaleiro mais corajoso do reino. Um homem sempre pronto para qualquer batalha, disposto a defender sua honra e prestar ajuda a quem precise. Sua armadura lustrosa e imponente era a única imagem que todos enxergam no cavaleiro, até mesmo sua mulher e seu filho. E sua obsessão por essa imagem acaba o distanciando das pessoas que ama e da própria identidade. 
 
    Quando percebe que não consegue mais se desvencilhar da armadura, o cavaleiro parte em busca de seu eu esquecido no tempo, perdido nas cruzadas e na frieza dos sentimentos. Percorrendo o Caminho da Verdade, com a ajuda de seus companheiros Esquilo e Rebecca, ele segue rumo ao autoconhecimento, buscando sua verdadeira face há muito tempo escondida e reencontrando um sentimento que havia guardado na armadura por toda a vida. 
 
    Uma fábula que continua extremamente atual, O cavaleiro preso na armadura narra a dificuldade que muitas vezes temos de nos mostrar exatamente como somos, de baixar nossa guarda e revelar nosso rosto. 
 
    Esse é um livro que fala diretamente a todos que se sentem presos aos compromissos e às responsabilidades do mundo moderno, que se distanciaram daqueles que amam e que deixaram de lado seus desejos. É um incentivo a embarcar nos próprios Caminhos da Verdade para entender o porquê desse distanciamento, para assim encontrar uma solução. 
 
    "Eis um livro muito especial que ilustra uma nova maneira de pensar a vida, para um futuro repleto de esperança, amor e alegria." - Og Mandino, autor dos best-sellers O maior vendedor do mundo e O maior milagre do mundo
 
Descrição do livro na Amazon 
 
Recomendo a leitura! 
 
Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 7 de abril de 2023

A Metamorfose - A Apresentação

    Após leitura do livro A Metamorfose de Franz Kafka, a turma do 1º e 2º Ano E.M do Colégio Q. I em Cáceres, sob a orientação do Professor Odair José, realizaram a apresentação da Obra como culminância do Projeto de Leitura. 

    A Metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. Sem a menor cerimônia, o texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante - o famoso Gregor Samsa - transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana - tudo no estilo transparente e perfeito desse mestre inconfundível da ficção universal. 

    O resumo da Apresentação pode, também, ser visto no vídeo no link a seguir. 
    Realização: Odair José, Poeta Cacerense