sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Bastardos Inglórios


Nestes últimos dias tenho tirado um tempo especial para assistir alguns dos meus filmes que estão nos acervos a minha espera. Confesso que estava precisando desse tempo.
Alguns filmes tem a capacidade de mostrar uma visão diferente daquilo que estamos acostumado a olhar e isso acaba sendo bom para o nosso crescimento intelectual. Todo filme tem uma ideologia que mostra uma outra realidade. Assisti alguns filmes que há muito tempo queria assistir. Só não vou ter tempo de comentar todos eles, mas recomendo alguns deles: "A lenda do cavaleiro sem cabeça" de Tim Burton, com Johnny Depp, excelente filme; "Tempos Modernos" de Charles Chaplin, que dispensa comentários; "A guerra do fogo" e o intrigante "Irreversível", simplesmente chocante e cruel.
No entanto, o destaque é para "Bastardos Inglórios" de Quentin Tarantino. Um filme, no mínimo, meticuloso e singular. Uma obra prima. Claro que sou suspeito em falar dos filmes de Tarantino porque simplesmente considero o cara um gênio do cinema. Mas, Bastardos Inglórios é um filme sensacional. Imaginar Hitler sendo queimado vivo juntamente com seus maiores colaboradores é realmente uma cena surreal do cinema moderno.
A história do filme é bem construída e o enredo te deixa em suspense na medida que se desenrola os acontecimentos.
Realmente, um daqueles filmes que vale a pena assistir.
Texto: Odair

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Homens Medíocres


"Os homens medíocres cumprem um importante papel nos grandes acontecimentos unicamente porque não se encontram lá.”

Talleyrand-Périgord, Charles

Acompanhando durante alguns dias o aglomerado de pessoas a perambular pelas ruas de nossa cidade deparei-me com a necessidade de analisar uma questão que, para mim, é bastante pertinente neste momento: a mediocridade humana.
Já escrevi alguns textos sobre o que penso a esse respeito, no entanto, é salutar expor as minhas idéias a esse acatamento.
São pessoas que vivem dias e noites nos bares e botecos da cidade. Não pensam em trabalhar e, muito menos em estudar. Levam a vida só na farra e na gandaia e não tem expectativas de dias melhores.
Passam pela vida.
Existem, mas não sabem o que é viver.
Reclamam do governo, maldizem os acontecimentos, mas não fazem nada para mudar a situação.
Fiquei indignado com isso até que me veio à resposta. Sim! Eles são importantes! Os homens medíocres são importantes.
Sem eles não teríamos os gênios, os pensadores, os intelectuais. Sem eles ninguém me notaria ou daria importância para o que escrevo.
Então me dirigi até um deles e o abracei. Eles não entenderam nada. Mas como iam entender? São medíocres!

Texto: Odair

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O Haiti não é aqui ...


Nuvens de poeira cobrem as vidas
Sufocadas pela dor.
Crianças sem seus pais,
Sem amparo e sem futuro convivem
Com aves e animais pelas ruas sujas.
Um dos lugares mais pobres do mundo
É castigado por um dos maiores terremotos.
Porque isso aconteceu?

O Haiti não é aqui.
Então porque me preocupar?
O choro só é verdadeiro quando sentimos a dor.
No Haiti habitam seres humanos
Que merecem um pouco de paz
Que precisam de ajuda
Que precisam de um pouco de humanidade.
Quantas toneladas de alimentos são desperdiçadas
Nos paises ricos?
No Haiti um grão de arroz faz muita falta.
A fome que já era uma constante nesse país
Aumenta cada dia após o terremoto.
Porque alguns lugares são mais castigados que outros?

O Haiti não é aqui
Mas, faz parte do mesmo planeta onde vivemos.
Vamos ajudar o Haiti.
O que estiver ao alcance de suas mãos faça por esse povo.
Não adianta só ficarmos vendo as imagens pela televisão
Ou pior, delas nos ocultarmos.
Precisamos ter a consciência
De que é no nosso mundo que isso aconteceu.

Texto: Odair

Além dos Limites


Só se vêem [...] roubo e mais roubo, adultério e mais adultério; ultrapassam todos os limites! (Os 4.2)

O profeta estaria inventando? Estaria exagerando? Teria ficado louco? É verdade mesmo que só se viam maldição, mentira e assassinatos, roubo e mais roubo, adultério e mais adultério, que o derramamento de sangue era constante e que seus contemporâneos ultrapassavam todos os limites?

Como foi possível acontecer tudo isso naquela época (mais de 700 anos a.C.), numa faixa de terra pequena e no meio de um povo que conhecia de cor os Dez Mandamentos e que havia sido chamado e treinado para ser “uma luz para os gentios” (Is 49.6)?
Como foi possível chegar a este ponto de deterioração moral numa época em que não havia televisão, internet, revistas e filmes de violência e pornografia, tráfico de drogas e turismo sexual?

A verdade é que a humanidade não muda, é sempre a mesma, ultrapassando “todos os limites”, repetidas vezes. “Não há nada novo debaixo do sol” (Ec 1.9), nem nas eclosões do caos moral e espiritual.

Não ultrapassarei os limites que Deus tem me imposto, por sua misericórdia!

Retirado de "Refeições Diárias com os Profetas Menores" (Editora Ultimato, 2004).

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Lu ... Tipo ... Assim ...


Tipo dengosa.
Um dengo cativante que mexe com o coração.
Que comove a alma de quem a conhece.

Tipo misteriosa.
Um mistério que encanta e fascina
Na esperança de desvendar o seu enigma.

Tipo criança.
Que chora quando não lhe dão o quer
Mas que sorri com a alma
E dá o que tem de melhor:
Um coração sincero.

Tipo mulher.
Que tem a sua sedução
Que tem a sua sensualidade
Mas, nunca, de forma alguma,
Deixa-se levar pela emoção.

Tipo anjo.
Que nos vigia a cada momento
Que nos mostra a sua bondade
E nos protege das ingratidões.

Tipo sereia.
Que grita
Que canta
Mas se transforma.

Tipo princesa.
Que tens seus súditos aos pés
Que atrai até si os olhares
E revela o coração alegre que tens.

Enfim...

Tipo alguém que não conseguimos esquecer.
Quem me dera ter palavras
Para expressar o meu amor por você.

Quero que sejas feliz.
Saudade imensa de você.
Felicidades!

* Dedicado a minha querida irmã Lucimar que faz aniversário hoje. Te amo maninha.

Odair José
Poeta e Escritor Cacerense.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Predestinação


Desde criança Henrique tivera a natureza “ruim” como era considerado por quem o conhecia. Fora expulso varias vezes de várias escolas. Brigava todo dia. Dessa forma ele cresceu na pequena cidade do interior. Depois de adulto mudou-se para a capital e começou a se envolver com o crime. Roubos, assaltos, drogas e prostituição. Até chegar no fundo do poço. Foi baleado em um assalto e, no hospital, depois de várias cirurgias, recebeu a noticia de que seus dias estavam contados. Sua morte era iminente.

Bianca era uma garota obediente. Desde criança fora educada nos principios cristãos e educada para uma vida de devoção. Cresceu ouvindo sobre ética e moral e sempre obedecera as doutrinas da igreja onde fazia parte. Muitas vezes deixou de ir em festas porque era considerada errada. Diversas oportunidades de fazer outras coisas ela não aceitava porque eram “incorretas” diante da moral que sempre aprendera a obedecer e viver. Casou com um jovem da igreja e viveu durante um bom tempo dentro dos padrões de conduta religioso e moral. Mas sempre foi tratada com falta de atenção e em segundo plano pelo marido que dava mais atenção a igreja do que a ela. Até que um dia ela foi “seduzida” por um outro homem e caiu na tentação. Dias depois sofreu um acidente e veio a óbito no local.

No hospital, Henrique ouviu um pastor ler a Bíblia para ele e, comovido, aceitou a palavra e se converteu. Dias depois veio a óbito. Cantaram no velório dele. Uma alma que foi salva pela Graça de Deus.

Bianca não pode ser velada na igreja onde sempre pertenceu porque os dogmas da mesma proibia fazer velorio de quem tinha sido excluída da igreja. Nas rodinhas o que mais se comentavam era do “deslize” da menina que sempre obedeceu as doutrinas, mas que não resistiu até o fim e foi levada pelo demônio.

Essas histórias são apenas ilustrações do que é a Predestinação de acordo com a ideologia calvinista e que, boa parte dos cristãos de hoje, seguem objetivamente. Alguns de forma clara e convicta de que é assim mesmo que funciona. Outros nem tão convictos mas que acabam acreditando que é dessa forma. Ou seja, para essas pessoas existem a predestinação. A pessoa já nasce com o destino traçado. Se é para ser salvo pode ser o maior marginal durante toda sua vida que no final vai acontecer alguma coisa e ele se arrepende e é salvo. Mas, se o seu destino é ser condenado, pode viver sua vida inteira santa que no final você vai cometer um pecado que te condenará ao inferno.

Não creio que seja dessa forma. Deus seria muito injusto se tratassem as pessoas como meros brinquedos. Creio sim que Deus sabe, na sua onisciência, tudo que vai acontecer com as pessoas, mas que existe o livre-arbítrio da pessoa e ele pode, sim, decidir pela sua vida. Creio que pessoas boas possam se tornar ruins no fim de sua vida assim como podem continuar sendo boas até o final. Também creio que pessoas ruins podem se regenerar durante a vida e, também, ser ruins até o fim. As oportunidades de serem boas estão patentes a todos.

Na minha compreensão as histórias acima podem ser melhor ilustrada na viagem de um navio. Vamos imaginar que Bianca entrou no navio no porto de origem rumo ao destino final. No meio do trajeto, no entanto, ela pula do navio e morre afogada. Henrique, por outro lado, nadava desesperadamente no mar até entrar no navio na última hora. O destino quis que fosse assim.

Dessa forma, finalizo minhas considerações afirmando que não creio ser dessa forma. Se assim fosse, seria muito injusto entrar na vida já com o destino traçado sem ter a chance de lutar pelo que queremos.


Odair José
Poeta e Escritor Cacerense

sábado, 9 de janeiro de 2010

Onde Estão Meus Amigos?


O tempo passa de forma fugaz
E, com ele, vai-se a felicidade
De dias cheios de emoção
Que nos deixam muita saudade.

Amizades construida com muita luta
Acabam no esquecimento da correria
Que os tempos modernos nos conduz
Sem nos deixar alegria.

Sonhos de longas horas de conversa
Compartilhada com amigos íntimos
Ficam gravados nas lembranças
De tudo maravilhoso que sentimos.

Onde estão meus amigos
Que construi uma amizade
Ao longo dos anos de vida
Mas, que não fazem parte dessa realidade?

Onde estão aqueles que ouviam
As histórias que eu contava
Que acreditavam no sonho
Que eu sempre acalentava?

Onde estão aqueles olhos
Que viam a minha imaginação
Que sabia de minhas dores
E alegravam meu coração?

Continuo a minha caminhada
Mas não contemplo esses amigos
Que sempre me ajudaram
A escapar dos perigos.

Tenho a esperança toda manhã
De, em alguma esquina encontrar
Amigos de verdade
Que possa me acompanhar.

Poema: Odair

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Língua na Orelha...


Não sei bem se era meus olhos ou as luzes do bar estavam cada vez mais ofuscadas pela fumaça dos cigarros espalhados pelo amplo salão do bar. Minha cabeça começava a rodopiar. Ou eram as pessoas que rodopiavam? Uma ânsia de vomito se apoderou do meu estomago. Acho que foi o Martini ou a caipirinha que ingeri. Uma vontade louca de me deitar, mesmo que fosse ali naquela mesa de bar. Dessa forma não entendi muito bem o que ela queria. Nem mesmo sei como ela era. Não me lembro.

Na tarde daquele dia eu me deparei com uma ansiedade enorme de sair da rotina. Minha cabeça sempre foi voltada para os estudos. Talvez por pressão dos meus pais e por mim mesmo e meu objetivo de ser alguém na vida. Resolvi, então, que naquela noite iria fazer alguma coisa diferente do que estava acostumado a fazer sempre.

Levantava-me cedo para estudar. De manha a mente está desocupada e aberta as novas leituras. À tarde eu trabalhava em um serviço para complementar a renda do aluguel e apostilas da faculdade. À noite, quase sempre, ia para a biblioteca complementar os estudos. O resultado desse esforço era sempre estar entre os primeiros da turma. De certa forma tinha lá suas vantagens. Vez ou outra uma gostosinha da sala me procurava para ajudá-la nas atividades. Mas o medo de avançar além das atividades me impedia de ter sucesso com elas.

Foi pensando em fazer algo diferente, mesmo que por um dia, que me impeliu a planejar fazer uma viagem diferente naquele dia. No crepúsculo daquele dia tomei um banho e sai. Literalmente atravessei a cidade e entrei em um movimentado bar. Comprei um maço de cigarros. Já que ia ser um fumante passivo resolvi experimentar como era ser um fumante ativo. Encostei-me no balcão e pedi uma bebida. Olhei as pessoas que jogavam sinuca e outras que conversavam e bebiam sentados nas mesas espalhadas pelo salão.

No fundo, um conjunto de jovens afinava os instrumentos musicais para tocar musica ao vivo mais tarde. Foi o que deduzi na hora. Observando esse detalhe nem reparei na bebida que me deram no balcão. Virei goela abaixo e aquilo entrou queimando. Senti uma vertigem e fechei os olhos forcadamente.

Após alguns minutos ali esperando que o efeito da bebida passasse me dirigi a uma mesa e sentei-me. Tentei me comportar como um desses caras que saem todas as noites para esses lugares, mas acho que meu comportamento me denunciava. Eu estava em um ambiente hostil a minha educação familiar. O jeito seria beber mais um pouco. Pedi a uma garçonete que me trouxesse uma caipirinha.

Olhei algumas mulheres naquele ambiente. A maioria quase sem roupas. Shorts e mini-saias bem curtas e blusas com decotes mostravam a vulgaridades delas. Tatuagens e pircings revelavam a banalidade do corpo. Essa minha visão nitidamente padronizada de conceitos cristãos poderia muito bem ser questionada se dissesse alguma coisa ali.
Enquanto fumava o segundo maço de cigarros e bebia a caipirinha percebi que meus olhos se turvavam naquela noite.

A mistura de sons me deixava confuso. Músicas, gritos e conversas provocavam uma incógnita no ambiente. Alguns casais já dançavam pelo salão afora enquanto outras pessoas chegavam cada vez mais, lotando o ambiente. Perdi-me nas horas e não tinha noção do tempo em que estava ali. Foi nesse instante que ela apareceu.

Sem um pingo de pudor ou reserva ela chegou me abraçando. Quase cai com o peso dela se atirando sobre mim. Não me lembro de tê-la visto, mais ela parecia me conhecer de algum lugar.

_ Você faz que curso mesmo?

_ Biologia – menti. Eu era estudante de direito, mas estava interessado nos procedimentos da Biologia que une um homem e uma mulher. Na verdade, queria muito ver como isso funcionava na prática.

_ Hum!

A língua dela entrou na minha orelha e virei à cabeça para o lado. Acho que ela queria beijar a minha boca e acabou errando. Minha cabeça não estava muito boa. A mistura de Martini e caipirinha não me fazia muito bem. E eu não era acostumado com bebidas. Muito menos com cigarros. Meu estomago estava embrulhando e uma vontade louca de vomitar me dominava.

_ Você teria coragem de deixar sua namorada sozinha em um bar como este?

A pergunta dela me deixou desorientado. Sei lá! Se tivesse uma namorada decente, com certeza, nem pisaria num ambiente daquele. Estaria em um cinema, na praça ou em um clube mais familiar.

_ O meu namorado me deixou aqui e saiu com os amigos para buscar outros colegas. O que faço enquanto ele não chega?

Dessa vez ela acertou. A língua dela adentrou a minha boca e uma mistura de êxtase tomou conta do meu corpo. Senti um calafrio subindo pela espinha. O beijo durou alguns segundos. Caímos no chão. O peso dela se apoiando em mim e minhas pernas bambas não sustentaram a situação. No tombo levamos algumas mesas e cadeiras. As pessoas olharam. Alguns riram, outros nos ajudaram a levantar. Meu estomago não resistiu. Vomitei no salão. Gritos de nojo puderam ser ouvidos longe e pessoas se afastando. Uma garçonete me ajudou ir até o banheiro.

Molhei a cabeça e pude sentir um pequeno alivio. Não sabia como era o rosto da mulher que me beijou. Não conseguia visualizar mais nada naquela noite. Não sei quem estava mais bêbado. Eu ou ela.

Texto: Odair

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Libertadores ... Esse ano é nossa!!!



Esse ano o Corinthians vai ganhar a Libertadores.
Sempre mantenho-me bastante de pé no chão com prognóstico de futuro. Mas, esse ano tudo indica que a Taça Libertadores vai parar na galeria de troféus do Parque São Jorge.
Senão vejamos:
1. Saiu em todos os sites de esportes e noticiarios as previsões dos pais de santos e videntes de plantão e todos eles afirmaram que o ano do Timão será sem brilho. Como sempre dá o inverso do que esses profetas dizem, creio que a Libertadores é nossa.

2. O Corinthians consegue montar um time experiente (contrário de velhos). Com jogadores que já ganharam a Libertadores e outros campeonatos importantes. Some-se a isso o retorno "Fenomenal" do Ronaldo em véspera de mais uma Copa do Mundo.

3. Essa Libertadores merece ser do Corinthians porque somente o Timão poderá realmente sacudir a América com esse título. Nenhuma outra equipe que disputará essa competição tem a grandeza do Timão.

4. Por fim, a torcida empolgada e o empenho dessa nação vai fazer com que a América, de fato, seja conquistada.

Obs. Só um questionamento: Como o datafolha me faz uma pesquisa justamente nos dias em que o Flamengo é Campeão Brasileiro. Ai eles falam que a torcida cresceu. Só tontos mesmos para acreditar numa coisa dessa. Se fosse o Bahia, o Inter, ou qualquer outro clube que tivesse sido campeão e vc faz a pesquisa logo após é lógico que a torcida desse time cresce um pouco.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Desejos de Ano Novo


Nesse novo ano que começa hoje
Quero ser diferente
Quero me entregar mais aos sonhos
E ser bem mais diligente.

Desejo ser bem mais atento
As vozes que saem do coração
Que chegam em nossas vidas
Vindo da mais singela emoção.

Desejo me entregar ao amor
Que sempre nos dá inspiração
E viver uma vida de alegria
Mesmo em meio a frustração.

Desejo que as pessoas vivam
Na intensidade do amor
Pois, com amor tudo se resolve
Mesmo a mais profunda dor.

Desejo que o ano seja de vitórias
Após as duras lutas da vida
Aos bravos que não se entregam
À ilusão que surgem na lida.

Os sonhos tem que ser cultivado
Na busca da realização
Que o Ano Novo possa ser de vitórias
Para as pessoas de bom coração.

Poema: Odair