quinta-feira, 27 de novembro de 2008

CÁCERES - PAIXÃO DE POETA


Cáceres, Princesinha do Rio Paraguai falada
Cidade de luzes e encanto
Feita de flores, calor e acalanto
Pelo sol brilhante sempre iluminada.

Banhada pelo Rio Paraguai caudaloso
Cercada de florestas pantaneiras;
Frondosos capins como esteiras,
Lagoas e animais lindos e formosos.

Capital Internacional da pesca
Região pantaneira do Turismo;
Conquistando espaço e patriotismo
Onde todos participam de festa.

Cidade de lindas garotas
D’aquelas que exalam perfume por onde passa;
Sua beleza encanta e realça
Por serem belas, meigas e marotas.

Cáceres, por ti tenho imenso amor,
Pois nesse silêncio que encontro em ti;
Escrevo minhas poesias, feitas aqui

E que um dia terá imenso valor.


Poesia: Odair José. Reg. 052/2008.

sábado, 22 de novembro de 2008

Observar e Pensar


O primeiro passo para aprender a pensar, curiosamente, é aprender a observar. Só que isso, infelizmente, não é ensinado. Hoje nossos alunos são proibidos de observar o mundo, trancafiados que ficam numa sala de aula, estrategicamente colocada bem longe do dia-a-dia e da realidade. Nossas escolas nos obrigam a estudar mais os livros de antigamente do que a realidade que nos cerca.
Observar, para muitos professores, significa ler o que os grandes intelectuais do passado observaram – gente como Rousseau, Platão ou Keynes. Só que esses grandes pensadores seriam os primeiros a dizer “esqueçam tudo o que escrevi”, se estivessem vivos. Na época não existia internet nem computadores, o mundo era totalmente diferente. Eles ficariam chocados se soubessem que nossos alunos são impedidos de observar o mundo que os cerca e obrigados a ler teoria escrita 200 ou 2000 anos atrás – o que leva os jovens de hoje a se sentir alienados, confusos e sem respostas coerentes para explicar a realidade.
Não que eu seja contra livros, muito pelo contrário. Sou a favor de observar primeiro, ler depois. Os livros, se forem bons, confirmarão o que você já suspeitava. Ou porão tudo em ordem, de forma esclarecedora. Existem livros antigos maravilhosos, com fatos que não podem ser esquecidos, mas precisam ser dosados com o aprendizado da observação.
Ensinar a observar deveria ser a tarefa número 1 da educação. Quase metade das grandes descobertas científicas surgiu não da lógica, do raciocínio ou do uso de teoria, mas da simples observação, auxiliada talvez por novos instrumentos, como o telescópio, o microscópio, o tomógrafo, ou pelo uso de novos algoritmos matemáticos. Se você tem dificuldade de raciocínio, talvez seja porque não aprendeu a observar direito, e seu problema nada tem a ver com sua cabeça.
Ensinar a observar não é fácil. Primeiro você precisa eliminar os preconceitos, ou pré-conceitos, que são a carga de atitudes e visões incorretas que alguns nos ensinam e nos impedem de enxergar o verdadeiro mundo. Há tanta coisa que é escrita hoje simplesmente para defender os interesses do autor ou grupo que dissemina essa idéia, o que é assustador. Se você quer ter uma visão independente, aprenda correndo a observar você mesmo.
Quantas vezes não participamos de uma reunião e alguém diz “vamos parar de discutir”, no sentido de pensar e tentar “ver” o problema de outro ângulo? Quantas vezes a gente simplesmente não “enxerga” a questão? Se você realmente quiser ter idéias novas, ser criativo, ser inovador e ter uma opinião independente, aprimore primeiro os seus sentidos. Você estará no caminho certo para começar a pensar.
(Stephen Kanitz, Observar e pensar. Veja, 04.08.2004. Adaptado)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

As Guerras Púnicas


Cartago, colônia fundada pelos fenícios no século VIII a.C., era grande rival de Roma na região do Mediterrâneo Ocidental. Os mercadores cartagineses dominavam o comércio, transformando Cartago num grande entreposto, que contava com uma poderosa força naval e um exército composto de mercenários.
Primeira Guerra Púnica: Os cartagineses ocupavam parte da Sicília. Aproveitando-se de uma disputa que envolveu piratas italiotas e habitantes cartagineses da Sicília, Roma entrou em guerra contra Cartago em 264 a.C. Depois de várias lutas, que duraram 23 anos, Roma venceu a batalha decisiva, realizada na ilha de Égales. Lideradas por Amílcar Barca, as forças cartaginesas tiveram que pagar um pesado tributo aos vencedores e entregar a Roma as ilhas da Sicília, da Córsega e da Sardenha.
Segunda Guerra Púnica: Para compensar as perdas no mar Tirreno, Cartago passou a explorar intensamente as minas de prata da Espanha. Era uma forma de conseguir recursos para a desforra. Na tentativa de evitar novas guerras, uma delegação romana chegou a ser enviada a Cartago, com o objetivo de delimitar as áreas de influência dos dois contendores. Mas a iniciativa não obteve êxito e, em 216 a.C., Aníbal Barca, filho de Amílcar, partiu de Cartago com uma formidável força de sessenta mil homens, mais de dez mil cavalos e grande número de elefantes.
O Exército cartaginês rumou na direção norte e, depois de atravessar os Alpes, derrotou os romanos, conseguindo chegar perto de Roma. Entretando, a rebelião das cidades gregas contra a Macedônia privou Aníbal de um precioso aliado. Aos poucos, o Exército romano foi reconquistando posições até que, na Batalha de Zama. Em 202 a.C., os cartagineses foram finalmente vencidos.
O resultado da guerra foi doloroso para os cartagineses: perderam a Espanha e o resto da Península Ibérica e tiveram que entregar sua esquadra naval aos romanos.
Terceira Guerra Púnica: Na terceira e última guerra (150-146 a.C.), um exército de oitenta mil homens, liderados pelo general Cipião Emiliano, foi enviado à África e reduziu Cartago a uma simples província. A cidade foi totalmente destruída, seus quarenta mil habitantes escravizados e as terras conquistadas divididas entre os invasores. Assim, Roma completou seu domínio sobre todo o Mediterrâneo Ocidental.

Fonte: http://www.geocities.com/icaro32/roma.html

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ser livre é...


Hoje estava pensando nessa tal liberdade.
Daí me veio a mente os diversos questionamentos que ouço todos os dias a minha volta.
Um dos mais paradoxal diz respeito ao amor: enquanto uns dizem saber o que é ele outros afirmam, categoricamente, não saber explicá-lo.
Na verdade é difícil expressar algo que não vemos.
As pessoas não entendem o que é estar preso a um sentimento onde, por mais que você não queira, não consegue se livrar.
Liberdade é quando você pode sonhar e realizar aquele sonho.
Mais daí entra outra questão pertinente: ora, um sonho já se explica automaticamente...sonho é sonho.
O que se realiza não é sonho é realidade.
Pois bem, voltando a liberdade.
Nas encruzilhadas da vida, cansados de tanto caminhar pela longa estrada, derrepente nos deparamos com o olhar de uma pessoa que acaba de chegar ali naquele exato momento.
O que eu procuro ela procura.
Não existe palavras, apenas a troca de um olhar e isso é suficiente para desestabilizar todo um planejamento.
A partir daquele momento já não podemos andar mais sozinho, a liberdade se foi...somos prisioneiros.
Que coisa mais complicada.
Acontece que, por passar situações semelhantes, as pessoas querem dar palpites dizendo que sabe o que estamos passando...sabe nada.
Nem a outra pessoa sabe.
Só nós sabemos o que realmente passamos (ou também não sabemos coisa alguma).
A agonia de querer ser livre e fazer o que bem queremos.
Mas não temos nem a liberdade de escolher no que pensar.
Outra coisa fundamental nessa questão é o "pré-julgamento" que os externos fazem da nossa situação.
Observam o nosso semblante é, no ato, dizem saber o que estamos sentindo: "Nossa, você viu o passarinho verde? Está tão feliz!". Ou: "Poxa vida, por quem você está apaixonado?"...Caramba, quem disse que estou apaixonado? E se estou, quem disse que é por uma mulher? Pode ser que esteja feliz por que passo por um momento bom de minha vida onde consigo escrever o que gosto.
Adoro falar de sentimento...adoro escrever sobre o mundo, sobre as divagações de um coração anelante pelo prazer de ver as letras surgindo como se fossem automáticas... Sim, é isso! A liberdade que tanto almejo é aquela de poder dizer, sentir e escrever o que quero sem ter que lidar com esse "pré-julgamento" ridículo que prejudica uma alma livre como a minha.
Notaram o paradoxo? Eu falo de alma livre e questiono a liberdade de expressão.

Texto: Odair José.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Reflexões Sobre o Mundo


O mundo nunca é o mesmo um dia depois. Porque?
Os dias nunca retornam, como nunca vão embora...
O mundo não é o que conhecemos,
O que podemos ver prossegue infinitamente,
Nada acaba quando queremos...
Nem mesmo todas as eternidades do mundo
Poderão apagar o seu dia ruim...
Mais, o homem pode voar algumas vezes,
Escrevendo histórias na sua história...
O mundo é um local de brincadeiras a ser conquistado
E, nós somos muito mais do que pensamos ser
E viver é diferente de todas as coisas...

Odair J. Silva

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Diamante de Sangue - Um comentário!


Quando comecei a assistir ao filme, nas primeiras cenas imaginei que era mais um filme idiota que eu iria assistir que seria mais um filme que não mostrava a realidade da vida. Mas no decorrer do filme, conforme as cenas foram passando, então percebi que estava enganada em relação ao conteúdo do filme.
“Diamante de sangue” é um filme que mostra a realidade, mostra como é a vida das pessoas no continente africano. A pobreza, miséria, assassinatos, guerras, a realidade realmente foi mostrada nesse filme.
Tudo que nas cenas foram mostradas é a dura realidade que muitas vezes não sabemos que existe, mas as pessoas que lá moram passam por isso todos os dias.Crianças que deveriam estar na escola, aprendendo o melhor caminho para a vida, estão nas mãos de guerrilheiros. Crianças que são obrigadas a matar, a consumir drogas, a participar de guerras. Aprender geografia assim é interessante...

Leticia - aluna da 8ª série do Centro Educacional Geração 2000.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Falando sobre cinema


Três garotos brincam inocentemente na rua quando são abordados por um carro. Dois homens já de idades e aparentando ser policiais abordam os garotos e os intimidam. Os dois mais espertos conseguem se livrar dos homens enquanto que o mais tímido é colocado dentro do carro e levado para um porão no meio do mato onde é violentado. A vida deles nunca mais será a mesma.


Um homem que trabalha com dinheiro de investidores ouve escondido no banheiro, sobre uma possível barbada numa corrida de cavalos. Com o dinheiro do investidor ele vai até o local e aposta uma grana alta no cavalo que sai na frente da corrida mais sofre uma queda na reta final frustrando o apostador. Acontece que o investidor agora quer receber o dinheiro. Fazer o que pra pagar uma divida dessas?


A mulher vive um momento de dificuldade na vida amorosa e o casamento passa por uma fase de frieza constante. Ao sair num dia chuvoso de casa ela se depara com um homem que a ajuda a pegar os papéis que voaram de suas mãos durante o vendaval. Ao se levantar o seu olhar cruza com o do jovem a sua frente e ali surge um lance que a conduz até a cama do rapaz.


Essas cenas descritas nos parágrafos acima estão, respectivamente, nos filmes Sobre Meninos e Lobos, Ligados pelo Crime e Infidelidade e mostram cotidiano da vida das pessoas que poderiam acontecer com qualquer pessoa.

O cinema, ou melhor, os filmes produzidos pelo cinema e para a televisão mostram cotidianos que não acontece necessariamente com todo mundo, como afirma Cabrera, mas que poderiam acontecer com qualquer um. Esse ponto faz com que paremos e pensamos na realidade constante da vida das pessoas.

O cinema nos possibilita uma visualização de acontecimentos que paramos para refletir. Essa função do cinema é que muitas pessoas ainda não se deram conta da sua importância para o aprendizado dos alunos. Nesse sentido, o cinema é universal e por isso, pensa.

No Projeto que desenvolvo sobre o Cinema na Sala de Aula é esse o ponto crucial para a compreensão dos alunos. A reflexão dos alunos sobre o filme que assistiram deve ser exigida, estimulada e capacitada a ponto deles entender os acontecimentos. A partir desse entendimento passamos a entender a pretensão dos filmes.


Texto: Odair José.


Referência Bibliográfica:
CABRERA, Júlio. O Cinema Pensa. Uma introdução à filosofia através dos filmes. Rocco. São Paulo, SP, 2006.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

V Encontro Regional de História


A ANPUH - Associação Nacinal de História Seção Regional de Mato Grosso estará realizando em parceria com a UNEMAT no Campus de Cáceres o V Encontro Regional de História "Escrita da História" nos dias 10 a 14 de Novembro. No dia 10 as 14:00 é minha apresentação do trabalho "A Vila - O Filme: Ideologia e A Ordem do Discurso" no grupo temático 07: Ensino de História: Temática & Linguagens. Todos estão convidados a assistirem.

Quem tiver mais interesse na programação é só acessar o link: http://www.unemat.br/

Texto: Odair José.