terça-feira, 31 de maio de 2011

O Brado do Atalaia



Estou revoltado com os acontecimentos. Revoltado com a forma de ser e agir de alguns indivíduos da nossa sociedade moderna. Ícones da falácia moderna e da hipocrisia que se instala nos meios de sobrevivência da humanidade. Pessoas que se acham os donos da verdade e que se instituem como os novos profetas do futuro estabelecido.

As pessoas já não se olham com a confiança que necessitamos para nos sentirmos seguros em meio às avalanches de mentiras e traições que se aprofunda em nossos âmagos interiores.

Revoltado de lutar com quem não quer nada da vida. Preferem permanecer nas profundezas da ignorância a dar espaço para que a luz do conhecimento possa os orientar. Preferem viver dos vícios e malefícios das atividades medíocres a que estão acostumados. Pergunto-me o porquê e as respostas vem em forma de novas indagações. É o mesmo que lutar contra a natureza morta de uma samambaia.

Este espaço é justamente para expor a minha fúria a esse império da ignorância que, a cada dia conquista mais espaço. Como uma epidemia vai se alastrando, dia-a-dia, em direção à conquista total. As pessoas, como insetos indefesos, cedem às mandíbulas tenebrosas desse monstro inescrupuloso.

Minha revolta a essa situação catastrófica se baseia na autocontemplação do mundo a minha volta. Estou revoltado com tudo isso. Não sei por quanto tempo vou resistir a esse ataque. A única coisa que sei é que esse monstro não irá me atingir. De forma nenhuma. Nem que seja o último, pretendo resistir.

Nem tudo está perdido. É possível visualizar, mesmo que para isto seja necessário uma visão aguçada, pessoas que se comprometem a não se deixar levar pela maléfica e pegajosa rotina do “dane-se o mundo” eu quero é ser feliz. Discursos e mais discursos são constantemente expostos nos meios de comunicação seduzindo as massas de que tudo está perfeito. Os pequenos não podem exercer os seus direitos fundamentais por questões historicamente enraizada no nosso país e enquanto isso, na Sala de Justiça, os “heróis” do novo tempo formulam hipóteses de como aplicar bem os recursos.

Já não é possível conformar com atitudes mesquinhas e fugazes que embromam os seres intelectuais de nossa sociedade. E, a revolta maior não é com os analfabetos ideológicos da sociedade moderna, mas com os detentores do poder e do conhecimento que agem como se nada estivesse acontecendo. São parasitas sociais que sugam o sangue de suas vítimas. Passam três anos formulando teorias e pesquisas que possam levá-los outra vez a ocuparem os cargos representativos do povo em geral.

Deixo aqui meu grito de alerta. Tal qual um atalaia eu subo ao alto da torre e, a plenos pulmões, solto o meu brado de guerra: por favor, acordem! O ano de eleição está chegando. Não permitam convencer você de que um saco de cimento ou um sacolão vale o seu voto. Precisamos de alguém que pelo menos tenha a capacidade de exercer com dignidade e ética o seu papel de representante da nação. Não com discursos, mas com ação.

Texto: Odair

segunda-feira, 30 de maio de 2011

I Festival de CInema de Cáceres - "Olhares do Pantanal".




Cáceres sediou neste final de semana o I Festival de Cinema Olhares do Pantanal. Realizado pelo Cine Xin e com o auxiliou do Governo do Estado por meio da Lei de Incentivo a Cultura , o festival tem como apoiadora a Universidade do Estado de Mato Grosso( Unemat).

O evento que teve início na última sexta-feira(27) trouxe para o público mostras competitivas de produções independentes, além de oficina de audiovisual, que foi uma forma de aproximar o público das técnicas de produção caracteristicas da sétima arte.

Para a pró-reitora de Extensão e Cultura da Unemat, Juliana Mattiello, a proposta do festival revive na população deCáceres a paixão pelo cinema, além de incentivar a formação de novos públicos. A pró-reitora enfatizou o papel da universidade em apoiar ações que incentive a cultura e a produção artística.

Sucesso de público e de participantes, a primeira edição do festival segundo a coordenadora geral Elainne Pires Cintra trouxe a satisfação de contribuir para o fomento das produções audiovisual da região. Para coordenadora, a proposta foi muito bem aceita população que prestigiou as exibições das produções e participou das oficina e do encontro de cineclubes.

Personalidade homenageada pelo festival, o pesquisador e cineasta matogrossense Luiz Borges, que é diretor de “ A Cilada com Cinco Morenos”, destacou a participação da Unemat como instituição parceria na realização do evento. “O festival já nasce vencedor por ter entre seus parceiros uma importante universidade do nosso estado”, enfatizou o produtor que é autor do trabalho científico que registra os 100 anos de cinema em MT.

Como filme homenageado pelo festival, “Nó de Rosas” de Gloria Albuês trouxe para o público uma Cáceres dos casarios centenários, do magestoso Rio Paraguai , dos monumentos históricos como um dos cenários para compor sua história . Uma homenagem também para os cacerenses que puderam reconhecer a sua cidade estampada na grande tela.

link http://www.unemat.br/noticias/wmview.php?ArtID=6331
veja também http://www.jornaloeste.com.br/?pg=noticia&idn=16571

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Esqueçam os buracos...Temos totens!



A intenção deste ensaio não é falar mal do governo. Não. A intenção é outra. É fazer uma reflexão de como as pessoas vivem e agem de acordo com cada governante.

Vivemos dias extremamente complexos. Falo de uma cidade erguida as margens do Rio Paraguai. Uma cidade Portal do Pantanal que realiza o maior Festival de Pesca de água doce do mundo. A população curte os shows nacionais e...Supimpa! Por alguns dias esquecem que a cidade está cheia de buracos. Esquecem que a cidade está praticamente como um queijo suíço. É impossível transitar pela maioria das ruas devido o excesso de valas e crateras existentes por toda cidade.

Mas, esse não é o único caos existente na Princesinha do Paraguai. Estamos há quase um mês com nossas crianças sem aulas. As crianças não têm como exercer o direito fundamental que é o direito a educação de qualidade.

Esqueça tudo isso. Esqueçam os buracos, esqueçam as greves na educação e na saúde. Afinal, agora temos o FIP. Agora temos totens por toda a cidade. As arvores das praças centrais tem um novo colorido com luzes e brilhos. E o discurso continua. Cáceres está no centro das atenções nacionais do turismo. E tome pão e circo.

A política do Pão e Circo remonta as arenas romanas quando os Imperadores Romanos davam espetáculos para o povo para que eles esquecessem de que não tinham nada para se alimentar e sobreviver. Não muito diferente disso, vemos hoje esses espetáculos e a população esquece os buracos.

Ah! E só pra variar. Tem gente nessa cidade que vai ter que andar a cavalo mesmo.


Texto: Odair

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Essa é minha Mãe




Quero falar de uma mulher
Mas, não é uma mulher qualquer.
É uma mulher guerreira e virtuosa
Uma mulher alegre e muito formosa.
Uma senhora que carrega nos ombros
A marca de uma dura vida
Marcas de sonhos não realizados
De aspirações pretendidas.
Uma mulher que fica em silêncio
Demonstrando longos anos de reflexão
Que não prega os olhos enquanto não chegamos
Para dar tranqüilidade ao seu coração.
Às vezes parece triste com as lutas do dia-a-dia
Com a canseira que os anos proporcionam
Mas, sorri ao ver as bagunças feitas pelos netos,
Nas manhãs que o tempo as harmoniza.
Uma mulher que sofreu para cuidar dos filhos
Que os acalentou no dias frios e tristes
Que deu carinho às filhas distantes
E nelas não deixou de pensar um só dia.
Essa mulher venceu o tempo,
Venceu o frio e o medo
Para nos dar um pouco de paz,
Um pouco de pão e muito de amor.
Ela merece muito de nós
Porque nos deu o melhor que somos
Filhos vencedores que saiu de um ventre
De mãos que souberam nos ensinar o caminho do bem.
Essa é minha mãe.
Essa é a mãe do Márcio, da Sonia, da Lucinha e do Tiago.
Mas é, também, a mãe do Emaxuelber,
Emaxuely, Sarinha, Samuel, Pedro e tantos outros.
Você merece bem mais do que palavras
Mas, são palavras que sei imortalizar.
Por isso te desejo toda felicidade do mundo.
Todos nós te amamos muito.

Poema: Odair

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Thor



Como apaixonado por HQ e cinéfilo de carteirinha tenho aguardado com grande expectativa o filme Thor chegar no cinema de minha cidade. Enquanto isso não acontece, leio algumas críticas sobre o filme. Neste espaço quero compartilhar uma que achei bastante interessante.

"O que é mais importante para uns em filmes de heróis dos quadrinhos pode não ser para outros. Enquanto o fã, na maioria das vezes, espera que a adaptação seja a mais fiel possível, aquele que nunca viajou pelas páginas coloridas ou viu os saudosos desenhos (quase) animados dos anos 70, espera apenas entender o filme e se divertir. E esse é, sem sombra de dúvida, o mérito desta aventura baseada no personagem da editora Marvel. É perfeitamente possível para o leigo entender a trama carregada de mitologia nórdica, de nomes estranhos, guerras, deuses e herdeiros. Para isso, claro, vai ter que se deixar mergulhar na fantasia depois da didática e oportuna pergunta inicial: “de onde ele vem?”.

Na história, Thor (Chris Hemsworth) estava prestes a receber o comando do reino supremo de Asgard das mãos de seu pai Odin (Anthony Hopkins), quando forças inimigas quebraram um acordo de paz. Disposto a se vingar, o jovem guerreiro dá início a um conflito entre os povos, desobedecendo o rei, que indignado com a atitude do filho acaba retirando seus poderes e o expulsando para a Terra. Lá, ele conhece uma cientista (Natalie Portman) que vai ajudá-lo na luta para recuperar o lendário e poderoso martelo das mãos de agentes do Governo e poder retornar para o seu lar. Enquanto isso, o ciumento irmão Loki (Tom Hiddleston) tem um plano maligno para que isso não aconteça e ele possa assumir – definitivamente – o poder de seu pai. Com esse conflito shakespeareano, coube ao ator e diretor Keneth Branagh, que é influenciado pelo bardo inglês, pilotar essa aventura distante de suas experiências anteriores, como Hamlet.

Thor tem efeitos especiais, humor, cenários grandiosos e música no clima, mas o ritmo, às vezes, fica mais lento. O roteiro, no entanto, é redondo e tem vários detalhes, como a rápida aparição do personagem Barton/Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), além do próprio Stan Lee, criador dos famosos heróis fazendo uma ponta de motorista de pick up. Coisas que vão fazer a alegria dos amantes do gênero. Para essa turma, aliás, uma dica importante: fique até o fim dos créditos porque tem uma cena adicional que vai conectar este filme com Os Vingadores, previsto para maio de 2012."

Érico Alessandro.
http://www.hnews.com.br/2011/05/thor-critica.