quarta-feira, 19 de junho de 2019

A Balada de Buster Scruggs - Análise: Victoria Dias


O filme "A Balada de Buster Scruggs" tem várias pequenas histórias, que uma palavra pode ligar a todas, a morte, porém um contexto muito mais importante está incluso em cada história algo que fala sobre vida e morte, que é a nossa trajetória até o momento do nosso fim. A vida é com certeza finita, limitada, mortal, mas nos como seres humanos conseguimos fazer da vida uma fantasia, nós muitas vezes desviamos dos nossos problemas e rimos a toa, achamos um motivo pra viver e tornamos nossa existência somente para esse motivo. Da minha perspectiva todos nós, nos perguntamos qual o sentido da vida, quando alguém entra em depressão é com certeza porque não tem mais um motivo e assim a vida perde o sentido.

Eu creio que o sentido da vida é simplesmente viver, é achar o motivo para continuar vivendo, pois afinal só se vive uma vez e eu tenho certeza que ninguém sabe ou conhece tudo e existem milhares de motivos e você só precisa escolher um. A trajetória de uma vida, o legado que poderemos deixar e tudo o que somos é a parte mais importante. A morte vem para todos, mas são poucos que vão realmente descansar em paz, se trata de fazer valer apena.

A beleza está nos olhos de quem ama, ditado popular com muita sabedoria. Saber amar uma pessoa é algo inacreditável. Nas histórias de Buster Scruggs sempre aborda-se sobre o amor mesmo que indiretamente, como a senhora e o seu marido que foi embora e a deixou com os filhos, a moça que perdeu o irmão e ia se casar, o rapaz que o próprio Buster Scruggs matou seu irmão, entre outros era tudo uma forma de amor como cada um o enxerga não existe uma definição e nunca vai existir se não somos iguais então por que deveríamos amar da mesma forma? A beleza não importa, pois quem ama é cego. Isso é certeza e uma coisa que pode ser afirmada, mas para mim a beleza já está no próprio amor seja pela família, pelo casamento, pelo próximo entre outros, os dois andam juntos e isto é fato. Todos podem ser capazes de amar , até mesmo o maior vilão da história, o pior ditador, Adolf Hitler amava em sua juventude uma mulher ruiva chamada Estefânia, todos, todos nós somos capazes.

Dinheiro não compra felicidade, está certo mas também errado depende da visão de felicidade de cada um algo que pode te fazer feliz talvez não me faça, somos diferentes e isso nos faz humanos, dizer que dinheiro traz felicidade não está certo nem errado, assim como dizer que não traz felicidade, por que algumas pessoas ficam realmente felizes com isso e para outras não cada um acha sua própria maneira de ser feliz. Até mesmo o "senhor veio".

A minha perspectiva sobre a vida é algo que se mantêm em uma constante mudança, mas no geral, posso definir minha trajetória concordando com o maior pensador da história, isto é, Sócrates, que dizia: "Só sei que nada sei". E até mesmo sobre mim eu não sei, não me conheço, mas vou me examinar e bater um papo comigo mesmo, pois "a vida não examinada não vale a pena ser vivida por um ser humano" (Sócrates). Na minha visão de vida o homem pode ser tudo, menos ignorante.

Essas minhas perspectivas sobre o filme me fizeram refletir mais sobre os "por quê?" nosso de cada dia, ou seja, de agora em diante quero dar o meu melhor, pois cada uma daquelas vidas representadas nas histórias do Filme "A Balada de Buster Scruggs" são o espelho do que somos e do que seremos amanhã se não mudarmos assim como em todas as histórias o nosso destino final será o mesmo.

Grata por está oportunidade de reflexão atenciosamente aluna Victoria. Muito obrigado professor Odair José, de coração, não há limites para a nossa capacidade de pensar e você fez com que os seus alunos enxergassem isso.

Aluna: Victoria Dias 
Turma: 2º Ano - Colégio Q. I
Prof. Odair José.

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