terça-feira, 4 de março de 2014

Desconhecido (???)



Nas aulas de Filosofia foi proposto aos alunos que falassem sobre o desconhecido e na avaliação, exigido um texto sobre esse tal desconhecido. A seguir as três melhores definições (em minha opinião) sobre o tema.
(Prof. Odair)

Como vamos falar de algo desconhecido? Como vamos lidar com algo desconhecido? Para podermos lidar com o desconhecido temos que torná-lo em algo conhecido para que possamos, dessa forma, lidar com ele. Mas, nem sempre o desconhecido pode se tornar conhecido. Na verdade, o conhecido e o desconhecido andam juntos e, as vezes, separados. Outras vezes fingimos que não conhecemos o desconhecido. Muitas vezes o desconhecido está dentro de nós. Isso porque ninguém conhece ninguém. Sabemos sim as consequências que possamos ter com os desconhecidos. Nós somos desconhecidos. Pensamos que somos conhecidos, mas ninguém nunca descobriu o que se passa na mente de outras pessoas. Então desconhecemos. Podemos até pensar que podemos nos dominar. Fisicamente até pode ser possível, mas psicologicamente não nos dominamos. Uma coisa engraçada. Pensamos que sabemos e não sabemos nada. Isso é conhecer o desconhecido? Nem todas as coisas têm respostas. Lidamos com o desconhecido a todo o momento e, às vezes, não percebemos isso. O desconhecido nos faz pensar que sem ele não haveria sentido, pois não o entendemos por se tratar de algo abstrato. E a pessoa só aprende quando descobre e descobrir é desvendar o desconhecido.

Antonio Marcos – 3º Ano – CNEC


O Filósofo é uma pessoa tão encabulada com a existência do ser humano que a todo o momento vai à busca do desconhecido. Procura ir atrás de novas teorias e práticas para provar algo que ninguém nunca imaginou que fosse existir. Não é sem importância que muitos são chamados de “loucos”. O seu modo de raciocínio é tão profundo que é preciso muita atenção e dedicação para entender o assunto tratado em questão.

Tamires Pansera – 3º Ano – CNEC 

O que é isso? De acordo com o que todos nós aprendemos na escola isto são pontos de interrogação. No entanto, são apenas ideias, conhecimento que todos nós possuímos e se retirarmos este conhecimento que possuímos não haveria como dizer que isto são três pontos de interrogação. Tudo o que possuímos hoje em dia de conhecimento é o que nós achamos que esteja certo e que diante daquilo, nós sempre sabemos que para isso existe apenas uma resposta. [...] não podemos ter certeza de nada. Sempre teremos apenas ideias de que algo possa ser ou não uma certeza. A única certeza que podemos ter é de que existimos. Isso porque pensamos. Tudo o que está fora de você, tudo o que você vê, sente, cheira, ouve ou experimenta não passa de sensações que você acha que existe. Mas, até delas mesmo temos que duvidar.

Gustavo A. Carvalho – 3º Ano - CNEC

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