terça-feira, 3 de junho de 2008

RENÚNCIA


Escrever é uma arte que remonta o início das civilizações. Os egípcios, por exemplo, achavam interessante escrever nos papiros, nos túmulos e paredes daquela época na esperança de deixar algum registro. Essa prática dos escribas egípcios foi importante para que, hoje, os historiadores tivesse como problematizar acontecimentos do passado. O exemplo dos escribas do Antigo Egito é só um exemplo de centenas que poderíamos usar como referência para esse artigo.
No entanto, a minha intenção aqui é falar de mim mesmo. Eu adoro escrever. Gosto de ver as palavras saindo da minha mente e se juntando na tela do computador onde digito o meu texto. Falo hoje de renúncia.
Aquela renúncia que tomamos na vida quando precisamos deixar de viver a nossa vida em prol de alguém. E por que fazemos isso? Fazemos porque, de certo modo, a pessoa a quem renunciamos, no fundo, é a nossa vida. Paradoxo? Pode ser. Mas é um paradoxo compreensivo.
Renucio a mim mesmo para viver essa vida. Preciso disso. Sinto-me livre ao tomar tal atitude. Nunca fui de ser conduzido. Gosto de ouvir diversos conselhos e opiniões, mas gosto de tomar as minhas decisões. É isso que faço. Claro que já dei muitas cabeçadas na vida. Mas quem não deu? O importante em tudo isso é que sempre tomei as minhas decisões.
Esse texto pode não ter a importância de um hierógrifo egípcio, mas tem a revelação de um coração e isso pode fazer a diferença em um futuro breve.
Por hoje é isso!!!

Texto: Odair José.

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