quinta-feira, 5 de maio de 2011

Thor



Como apaixonado por HQ e cinéfilo de carteirinha tenho aguardado com grande expectativa o filme Thor chegar no cinema de minha cidade. Enquanto isso não acontece, leio algumas críticas sobre o filme. Neste espaço quero compartilhar uma que achei bastante interessante.

"O que é mais importante para uns em filmes de heróis dos quadrinhos pode não ser para outros. Enquanto o fã, na maioria das vezes, espera que a adaptação seja a mais fiel possível, aquele que nunca viajou pelas páginas coloridas ou viu os saudosos desenhos (quase) animados dos anos 70, espera apenas entender o filme e se divertir. E esse é, sem sombra de dúvida, o mérito desta aventura baseada no personagem da editora Marvel. É perfeitamente possível para o leigo entender a trama carregada de mitologia nórdica, de nomes estranhos, guerras, deuses e herdeiros. Para isso, claro, vai ter que se deixar mergulhar na fantasia depois da didática e oportuna pergunta inicial: “de onde ele vem?”.

Na história, Thor (Chris Hemsworth) estava prestes a receber o comando do reino supremo de Asgard das mãos de seu pai Odin (Anthony Hopkins), quando forças inimigas quebraram um acordo de paz. Disposto a se vingar, o jovem guerreiro dá início a um conflito entre os povos, desobedecendo o rei, que indignado com a atitude do filho acaba retirando seus poderes e o expulsando para a Terra. Lá, ele conhece uma cientista (Natalie Portman) que vai ajudá-lo na luta para recuperar o lendário e poderoso martelo das mãos de agentes do Governo e poder retornar para o seu lar. Enquanto isso, o ciumento irmão Loki (Tom Hiddleston) tem um plano maligno para que isso não aconteça e ele possa assumir – definitivamente – o poder de seu pai. Com esse conflito shakespeareano, coube ao ator e diretor Keneth Branagh, que é influenciado pelo bardo inglês, pilotar essa aventura distante de suas experiências anteriores, como Hamlet.

Thor tem efeitos especiais, humor, cenários grandiosos e música no clima, mas o ritmo, às vezes, fica mais lento. O roteiro, no entanto, é redondo e tem vários detalhes, como a rápida aparição do personagem Barton/Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), além do próprio Stan Lee, criador dos famosos heróis fazendo uma ponta de motorista de pick up. Coisas que vão fazer a alegria dos amantes do gênero. Para essa turma, aliás, uma dica importante: fique até o fim dos créditos porque tem uma cena adicional que vai conectar este filme com Os Vingadores, previsto para maio de 2012."

Érico Alessandro.
http://www.hnews.com.br/2011/05/thor-critica.

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